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sábado, 29 de março de 2014

Gralha-cancã

Gralha-cancã

Nome científico: Cyanocorax cyanopogon.

Sinônimos: Gralha-cancão e cancã.

Ocorrência: Em todo o Brasil, menos na alta Floresta Amazônica.

Habitat: Gosta de espaços semi-abertos como cerrado mais fechado, caatinga e mata de galeria.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Características: É uma ave com 25 centímetros, em média, com peito, ventre, parte final da cauda e coxas brancos, parte superior das asas, cabeça e pescoço negros, bico grosso e um pequeno topete negro no alto da cabeça. É um pássaro muito barulhento frente a aproximação das pessoas, sendo, por isso, um ótimo alarme no mato.

Hábitos sociais: Vivem em bandos ou casais.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de insetos, larvas, frutos e sementes.

Reprodução: Fazem seus ninhos em forma de tigela na copa de árvores altas. Põem 2 ou 3 ovos que levam, em média, 18 dias para chocarem. Os pais cuidam dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina e pequenos felinos. Os micos costumam atacar seus ninhos em busca de ovos.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!


terça-feira, 18 de março de 2014

Paricá

Paricá

Nome científico:  Shizolobium amazonicum.

Sinônimos: Ficha e ficheiro.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre em quase todo o Brasil, mas é abundante na Amazônia.

Características: É uma árvore alta, de 15 a 40 metros, troco liso, alongado, pouco esgalhado (apenas na copa), folhas pequenas, alternas e floração amarela, exuberante.

Tipo de solo: Gosta de solos com boa umidade como as várzeas e floresta sombreada.

Luminosidade: Intensa. Na Amazônia, onde a luminosidade sofre interferência das plantas maiores, ela tem a tendência de crescer mais rápido e ficar mais alta em busca dessa luminosidade.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Utilização: Por apresentar rápido crescimento, tronco longo e reto, tem sido usada para reflorestamento. Seu plantio tem se difundido pelo Brasil, oferecendo uma opção para a produção de madeira, uma vez que possui madeira leve, similar ao pinho, mas muito mais durável. É, sem dúvida, uma ótima alternativa para a preservação das nossas florestas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço!

terça-feira, 11 de março de 2014

Maria-cavaleira-do-rabo-enferrujado

Maria-cavaleira-do-rabo-enferrujado

Nome científico: Myiarchus tyrannulus.

Sinônimos: Nenhum.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em praticamente todo o Brasil, menos em algumas partes da Amazônia.

Características: É uma ave de cerca de 21 centímetros de comprimento, com cabeça ferrugínea e o alto da cabeça preto, dorso ferrugíneo, pescoço e garganta cinza claro, peito e ventre amarelos.

Habitat: Gosta de espaços abertos como cerrados, campos, caatingas e várzeas.

Hábitos sociais: Vivem solitários ou em casais.

Hábitos alimentares: Se alimentam de insetos (grande parte capturada durante o voo), larvas e alguns frutos.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem sus ninhos em ocos de árvores, usando pelos de animais, painas e penas. Põem 2 ou 3 ovos que levam, em média, 16 dias para chocarem. Os pais cuidam dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina e gambás.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

segunda-feira, 3 de março de 2014

Papagaio-verdadeiro

Papagaio-verdadeiro

Nome científico: Amazona aestiva.

Sinônimos: Ajuru-etê, papagaio-comum, papagaio-curau, papagaio-boiadeiro, louro, papagaio-grego e papagaio-baiano.

Ocorrência: Ocorre em boa parte da América-do-Sul e no Brasil, de Nordeste a Sul.

Habitat: Gosta de regiões de serra, beira de rios e matas.

Características: É uma ave de cerca de 37 centímetros de comprimento com o corpo verde, cabeça com tons amarelados, principalmente na região dos olhos, bochecha em tom verde-azulado, bico acinzentado, detalhe vermelho nas asas, o que pode ser visto quando esta com elas abertas.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Hábitos sociais: Vivem em casais ou em grupos.

Hábitos alimentares: Se alimentam de sementes, frutos e castanhas.

Reprodução: Fazem seus ninhos em ocos de árvores altas, em barrancos, em buracos nas rochas mais altas e no alto de algumas palmeiras. Põem de 2 a 3 ovos que levam cerca de 23 dias para eclodirem. Os filhotes são cuidados pelos pais e ficam no ninho cerca de 20 dias.

Predadores: Aves de rapina.

Status ecológico: Corre risco de extinção, por ser uma ave facilmente domesticada e falante, infelizmente.

Um grande abraço!