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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Maçarico-de-perna-amarela

Maçarico-de-perna-amarela

Nome científico: Tringa flavipes.

Sinônimos: Em inglês, lesser yellowlegs.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em todo o Brasil.

Habitat: Gosta de locais alagados como lagoas, brejos, pântanos e praias.

Características: É uma ave com 27 centímetros, em média, com o dorso cinzento, pintalgado de branco, peito claro com riscos cinza, ventre branco e parte da cauda branca, bico de 3,5 centímetros, pernas altas amarelas.

Hábitos sociais: Vive em casais.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de pequenos moluscos e larvas aquáticas.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Faz seu ninho sobre plantas aquáticas grandes como a ninfeia, por exemplo, põe de 3 a 4 ovos que levam cerca de 18 dias para eclodirem. Apenas o macho faz a choca dos ovos e cuida dos filhotes. estes já nascem quase independentes e se movimentam bastante sobre as folhas da ninfeia, assim como os adultos.

Predadores: Aves de rapina e serpentes.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Urubu-de-cabeça-vermelha

Urubu-de-cabeça-vermelha

Nome científico: Cathartes aura.

Sinônimos: Urubu-limpador.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre em quase todo o continente americano.

Habitat: Vive em áreas abertas, como cerrados, campos, caatingas.

Características: É uma ave com cerca de 80 centímetros de comprimento, envergadura de até 1,80 metro, com quase todo o corpo negro. A cabeça é negra no urubu jovem ( foto abaixo) e vai sendo tomada por uma pele vermelha que toma até boa parte do bico ao passo que amadurece (foto acima). Tem um ótimo olfato e visão apurada, razão pela qual é um dos primeiros a chegar numa carcaça.

Hábitos sociais: Vive em casais ao se reproduzir, mas se alimenta e dormem em bandos.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de animais mortos ou captura pequenos vertebrados.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Faz seu ninho no chão, protegido em grotas ou capinzais ou em ocos de árvores. Põe 2 ovos que levam entre 38 e 41 dias para eclodirem. Os pais cuidam dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina e serpentes que atacam principalmente os filhotes.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Plantas e flores do cerrado

Plantas e flores do cerrado

O bioma cerrado é muito diverso e subdividido em vários micro-biomas que encerram uma variedade enorme de plantas e flores usadas no paisagismo urbano e em jardinagem. Algumas plantas, como as orquídeas, por exemplo, devido a sua beleza e raridade, podem alcançar preços elevadíssimos no cenário mundial.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


A Cattleya walkeriana na foto acima é um bom exemplo de beleza e valor e está presente na maioria dos orquidários espalhados pelo mundo. Outra orquídea, aliás, micro-orquídea, bem popular é a Sophronitis cernua mineira, vista na foto abaixo.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Basta qualquer passeio por nosso cerrado para encontrar em cada cantinho flores que encantam, como o singelo algodão-do-cerrado, com sua flor amarela e de boa armação.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Algumas plantas como o Dom Bernardo, além de possuírem belas florações, são medicinais.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


A variedade cromática se reflete em muitos cipós e trepadeiras ainda não explorados pela jardinagem, como esse cipó na foto abaixo.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


A exoticidade da flor do maracujá-do-cerrado.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


E como não poderia deixar de ser citado, o exuberante, a flor símbolo nacional, nossa majestade, o ipê-amarelo.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Grande parte das samambaias que enfeitam os nossos lares tem origem no cerrado, na vasta diversidade de seus micro-biomas.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Flores sempre encantaram e sempre estiveram presentes na poesia e na música porque mexem com a alma das pessoas de bem.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


O cipó-de-são-joão é outro exemplo de planta medicinal que poderia muito bem ocupar espaço em nossos jardins.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


O para-tudo (Gonphrena arborescens) também é medicinal, belo e exótico.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


O cerrado possui um potencial paisagístico magnífico, mas é preocupante a maneira como vem sendo tratado, como se seus recursos fossem infinitos, o que infelizmente não corresponde à realidade. A cada dia que se passa o grito de socorro se reflete em algumas paisagens tristes e descampadas. Recursos encantadores como suas plantas e flores estão sendo dizimados em nome de uma desmedida fome de ostentar uma espécime em nosso jardim ou orquidário. Uma boa solução para quem gosta de plantas e flores e deseja ter uma espécie exótica em casa seria recolher sementes e plantá-las em casa. O cerrado agradece. A natureza agradece. O futuro agradece.
No próximo artigo falaremos um pouco mais das espécies nativas de nosso cerrado.
Abraço preservacionista!