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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

A insustentável arte da destruição

A insustentável arte da destruição

" I see threes of green,
red roses too,
i see then bloon
for me and you,
and i think to myself
what a wonderful world."
Louis Armstrong

        Essa canção de Louis Armstrong, fala mais do que da beleza de um planeta, fala de um mundo maravilhoso: eu vejo árvores verdes, rosas vermelhas também, vejo-as desabrochar para mim e para você, e penso comigo mesmo: que mundo maravilhoso.
        Sim, nós vivemos num planeta que nos oferece beleza e condições de viver bem. Quem não gostaria de ter mais cenários como o ilustrado na foto abaixo? Mas o nosso mundo não ESTÁ tão maravilhoso assim. Culpa da natureza? Não. Culpa do animal que está no topo da pirâmide evolutiva, do chamado ser racional. Esse ser está destruindo nosso mundo.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

   
      Por nossa culpa toda a vida na Terra está ameaçada. Em nome de uma elite capitalista sem nenhuma ética ou responsabilidade, nós estamos transformando nosso paraíso em um gigante depósito de lixo. Somos iludidos todos os dias de que precisamos TER mais e mais, muito além daquilo que precisamos, manipulados a descartar aquilo que ainda não deve ser descartado, manipulação essa facilmente observada no mundo da moda ou da tecnologia. Para se ter uma ideia, cada brasileiro gera, em média, 383 quilos de lixo por ano. Onde vamos colocar tanto lixo? Quanto do que você consome é realmente necessário?






    Foto da internet


      Para sustentar essa insustentabilidade, o capitalismo animal, polui nosso ar com atividades fabris inconsequentes, joga em nossas águas substâncias químicas mortais. E como se não bastasse tamanha tolice, consome nossos recursos naturais. Esses recursos como água, minérios e florestas derrubadas, são, muito ao contrário do que prega a elite gananciosa, finitos. O planeta não possui condições de bancar nossa descomedida ânsia de consumo. Não pode sustentar, sem morrer, essa destruição irracional. O planeta vai morrer em breve. E se ele morrer, a raça humana também morrerá.



    Foto internet


      Mas uma das coisas que mais dói é que essa riqueza toda que a elite capitalista acumula em detrimento da destruição do planeta e em razão do consumismo INDUZIDO, não gera melhores condições de vida para todos. Milhões de pessoas passam fome ao redor do mundo, quando o planeta produz alimento suficiente para todos. Aqui eu pergunto novamente, apenas para que reflitamos um pouco: quanto do que eu consumo é realmente necessário?



     Foto internet


       A culpa é do capitalismo selvagem. Sim, também. Mas a culpa também é de cada um de nós que se deixa manipular. A culpa é nossa que consumimos desnecessariamente. A culpa é nossa, pois, se não existissem consumidores, não haveria porque produzir e, consequentemente, não haveria porque destruir. Mais do que acabar com os recursos naturais, não haveria também tanto lixo em nossos quintais. Tampouco haveria, se fôssemos mais solidários, tanta gente morrendo de fome.
        Está na hora de repensarmos nossos hábitos. Está na hora de SERMOS ao invés de TERMOS. Se queremos qualidade de vida e não riqueza, está na hora de pensarmos no nosso planeta como um sistema interdependente, em que cada ato nosso contribui para fazer viver ou morrer. Para onde direcionamos o nosso lixo? Quanto desse lixo não precisa ser descartado? Quanto dele pode ser reaproveitado, reciclado, redirecionado? E quando falo de lixo não me refiro apenas a grandes quantidades. Sabe aquele papel de bala ou panfleto que você recebe na rua? O que faz com ele? Joga fora ali mesmo na calçada? Infelizmente é o que faz a maioria das pessoas. Não têm sequer noção do mal que fazem. E sabe por que não existem campanhas consistentes sobre lixo e sobre consumo excessivo? Porque o interesse dos seus manipuladores é que você continue consumindo, poluindo e destruindo o planeta. Querem que você acredite que a riqueza compensa tudo isso. Caro leitor, a felicidade não está nos bens que possui. Se fizer um retrospecto em sua vida, verá que nos momentos mais felizes da sua vida, você não estava cercado de bens materiais, mas sim de pessoas que ama e experiências vividas com elas.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


      Se o mundo que você quer para si mesmo, para sua família e para todo um planeta, é de um mundo maravilhoso, reveja com urgência seus atos, pois, por menores que sejam eles, contribuem para o bem ou para o mal. Juntos, somando nossas forças, somos poderosos, para o bem ou para o mal. Pense. Aja. Contribua para fazer desse nosso mundo o que ele já foi: um paraíso, um lugar seguro, confortável e prazeroso de se viver.
Abraço preservacionista!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Goiabinha-do-mato

Goiabinha-do-mato

Nome científico: Cordigera concolor e Alibertia concolor.

Sinônimos: Goiabinha.

Ocorrência: Brasil, nos estados do Pará, Amazonas, Tocantins, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ambiente: Ocorre em cerrados, campos rupestres e orlas de matas. Gosta de locais quentes durante o dia, com significativa queda de temperatura durante a noite. Aprecia solos semi-ácidos, bem drenados, locais com duas estações definidas: uma seca e outra chuvosa.

Características: É uma arbusto com cerca de 30 centímetros de altura, com boa ramagem, folhas alternas, simples, lisas, verde-brilhantes. Suas flores são brancas, similares à da goiabeira comum, frutos arredondados, com cerca de 3 centímetros de diâmetro, verde-amarelados quando maduros.

Status ecológico: Ameaçada de extinção, assim como o bioma do cerrado.

Abraço preservacionista!