Rolinha-caldo-de-feijão

Nome científico: Columbina talpacoti.

Sinônimos: Rolinha-roxa, Pomba-rola, Rola-cabocla e Pomba-café.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Ocorrência: Brasil, em todo o seu território.

Características: É uma ave de 17 cm de comprimento, pesando cerca de 50 gramas e envergadura de 30 cm. Os machos tem a cabeça parda e o dorso e a frente de cor de caldo de feijão, daí o seu nome popular. A fêmea é toda parda.

 Hábitat: Prefere ambientes abertos como campos, cerrados e beira de matas, se adaptando, inclusive à vida nas cidades.

Hábitos alimentares: Se alimenta basicamente de grãos e sementes encontrados no chão.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Hábitos sociais: Vivem aos casais, juntando-se em bandos apenas durante a alimentação.

Reprodução: Põem 2 ovos de cor branca que levam de 11 a 13 dias para eclodirem. O casal se reveza no cuidado com os filhotes.

Predadores: Felinos, aves de rapina e serpentes.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observação: Nenhum dos animais fotografados sofreu mal tratos, encontrando-se livres na natureza.

Preservem o que é de todos!!!!

Abraço!

Gavião-carijó

Nome científico: Buteo magnirostris  ou Rupomis magnirostris.

Sinônimos: Anajé, Gavião-anajé, Inajé e Indaé.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: México, Argentina e Brasil.

Ambiente: Gosta de ambientes abertos como beira de matas, cerrado, capoeira, etc.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Características: Possui o dorso marrom e a parte frontal carijó, ou seja, pintalgado de cinza, marrom e negro. Mede, em média, 36 cm de comprimento e 70 de envergadura. Possui garras longas e fortes e bico cortante.

Hábitos alimentares: Se alimenta de insetos, aranhas, pequenos répteis e filhotes de outras aves.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Hábitos sociais: Vivem aos casais.

Reprodução: Fazem ninhos de até 80 cm de diâmetro na copa das árvores. Põem dois ovos que levam 30 dias para eclodirem. Durante esse período a fêmea é alimentada pelo macho. Depois do nascimento dos filhotes ambos se revezam na alimentação e na proteção destes.

Predadores: Raramente algumas serpentes arborícolas, que se alimentam dos seus filhotes. A maior ameaça ainda continua sendo o homem, que o mata para proteger as ninhadas de galináceas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Todos temos direito de maravilharmos com a natureza, mas temos também o dever de preservar.

Grande abraço!

Curiango

Nome científico: Nyctidromus albicollis.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Sinônimos: Bacurau, curiangu, coriavo e mariangu.

Ocorrência: Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina, Brasil, no cerrado.

Características: É uma ave de 23 cm de comprimento e 40 de envergadura. É pintalgada de marrom, preto e branco. Tem hábitos noturnos.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Hábitat: Gosta de lugares abertos como beira de matas, capoeiras e cerrado.

Hábitos alimentares: Sua dieta é exclusivamente de insetos.

Hábitos sociais: Vivem aos casais.

      Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Reprodução: Não fazem ninhos. Depositam seus ovos no chão limpo. O casal toma conta dos ovos e dos filhotes. Põem 1 ou 2 ovos que incubam por cerca de 16 dias.

Predadores: Serpentes.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Todo ser na natureza tem um papel importante, por isso deve ser preservado, para que o meio ambiente nunca se desequilibre e para que as gerações futuras possam maravilhar-se com criaturas reais e não apenas nos livros ou documentários de vida selvagem.

Abraço!

Periquito-verde

Nome científico: Brotogeris tirica.

Ocorrência: Brasil, sul, sudeste e nordeste.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Sinônimos: Periquito-da-quaresma. 

Hábitat: Gosta de margens da Mata Atlântica, cerrado e várzeas.

Características: Mede aproximadamente 12 cm de comprimento e 20 de envergadura. Possui o dorso verde claro e a parte de baixo do corpo verde amarelado. 

Hábitos alimentares: Se alimenta de frutas, insetos e sementes.

Hábitos sociais: Vivem aos casais pela vida inteira. Enquanto ainda em desenvolvimento, formam bandos, mas abandonam o grupo quando encontram um parceiro.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Reprodução: Fazem seus ninhos em cavidades de árvores, alto de palmeiras e em casas de João-de-barro desocupadas. Põem 3 ou 4 ovos brancos. A incubação leva 26 dias. Os pais revezam no cuidado aos filhotes até a quinta semana, quando esses ganham autonomia.

Predadores: Aves de rapina e serpentes.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observação: Nenhum animal fotografado sofreu mal tratos, estando em plena liberdade na natureza.

Contribua sempre pela preservação do que é de todos para todos.

Abraço!

Tiziu

Nome científico: Volatinia jacarina

Ocorrência: Brasil.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Ambiente: Prefere ambientes abertos, como campinas, pastos, várzeas, locais onde tenha capinzais.

Características: Mede aproximadamente 11 cm de comprimento. O macho é azul escuro brilhante, quase negro e por baixo das asas tem umas manchas esbranquiçadas. A fêmea é parda. Seu nome deriva-se do canto que parece dizer "tiziu, enquanto o macho se exibe para a fêmea, mostrando suas asas pintalgadas de branco por baixo.

Hábitos alimentares: Se alimenta de insetos e sementes de gramíneas.

Hábitos sociais: Vivem aos pares e, quando estão se alimentando em capinzais, é possível registrar um bando com número considerável deles.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Reprodução: Põem de um a dois ovos de cor branco azulado com pintinhas vermelhas. Os ovos eclodem em cerca de 16 dias. Os filhotes são cuidados pelo casal.

Predadores: Serpentes.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observação: Nenhum dos animais fotografados sofreu mal tratos e estão em plena liberdade na natureza.

Preserve  a natureza. Conheça-a mas não a ameace.

Abraço!

Marimbondo-tatu

Nome científico: Synoeca syanea.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Sinônimos: Irina, Tatucaba, Vespa-tatu.

Ocorrência: Todo o Brasil.

Características: É um vespídeo de mais ou menos 3 cm de comprimento, delgado e cor negra. Seu nome deriva-se do fato de seu ninho se parecer com o casco de um tatu. O seu ninho pode chegar aos 1,5 metro de comprimento.

Hábitos sociais: Vive comunitariamente, com papéis definidos, como as abelhas.

Hábitos alimentares: Se alimenta de outros insetos, pólen de flores e alguns frutos maduros.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Predadores: Algumas espécies de pássaros.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Perigo em potencial: Sua ferroada é muito dolorida, normalmente apenas no local da picada, com vermelhidão e urticária. Normalmente, a aplicação de gelo ou barro no local diminui a dor. Mas pessoas alérgicas ao seu veneno podem ate´chegar à anafilaxia. Os principais sintomas são:

* Urticária, coceira ou inchaço além do local da picada.

* Dificuldade em respirar.

* Rouquidão.

* Inchaço na língua e/ou garganta.

* Tontura.

* Perda de consciência.

Nesse caso a vítima deverá ser removida o mais rápido possível para socorro médico.

Esses animais não são ferozes e nem atacam a menos que sintam que seu ninho está ameaçado.

Observação: Nenhum animal das fotos sofreu maus tratos, estando em plena liberdade na natureza.

Abraço!

Anu-preto

Nome científico: Crotophaga ani.

Sinônimos: Anum-preto.

Ocorrência: Ocorre desde a Flórida, passando pela Argentina e em todo o Brasil.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Hábitat: Gosta de lugares abertos como pastos, várzeas, capões, médio cerrado, lugares com arbustos formadores de moitas e capim alto.

Características: É uma ave totalmente negra, corpo fino e comprido de cerca de 40 cm de comprimento e 60 cm de envergadura, bico grosso.

Hábitos sociais: Vivem em bandos de até 30 pássaros.

Hábitos alimentares: Se alimentam de insetos, aranhas, camundongos, rãs, lagartixas e até filhotes de cobra. Raramente se alimentam de frutos como coquinhos.

     Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Reprodução: Põe de 4 a 7 ovos verde-azulados. O ninho é construído por macho e fêmea e os filhotes da ninhada anterior. Os ovos eclodem de entre 13 e 16 dias. Os filhotes são cuidados por ambos os pais.

Predadores: Os filhotes são suscetíveis ao ataque de cobras, micos e aves de rapina.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Os anus-pretos são tão comuns que a maioria das pessoas passam por eles e sequer tem tempo para notar sua beleza e seu encanto, além de seu papel de suma importância na natureza. Fica aqui uma boa dica: olhem um pouco mais e se deslumbrem com muita coisa bonita e rica que vão descobrir.

Abraço!

Cágado

Nome científico: Pertence à família Chelidae, compreendendo 11 gêneros e 40 espécies. Muitas vezes confundido com tartaruga, e até nomeado assim como a Tartaruga-da-Amazônia.

     Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Sinônimos: Angapara, Cágado-de-água-doce, Ajapá e Sapo-concho.

Ocorrência: Ocorre em toda a América-do-sul, na Austrália e em Nova-Guiné.

Características: Todos os quelônios são conhecidos por sua carapaça semi-circular escura, que o protege por cima e por baixo. Podem atingir, dependendo da espécie, até um metro de diâmetro.

Hábitat: Gostam de rios e córregos de curso lento, de lagoas e pântanos. Gostam de ambientes quentes, com média de 30 graus centígrados.

Hábitos sociais: Vivem isolados, macho e fêmea se encontram apenas para acasalar.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Hábitos alimentares: Se alimentam de vermes, insetos, moluscos, peixes, aves e vegetais.

Predadores: Jacarés e aves de rapina, quando ainda são filhotes. O homem, quando já adultos.

Reprodução: São ovíparos. O macho e a fêmea se acasalam dentro d'água. Depositam seus ovos, de 6 a 9, no solo, de preferência na areia. Levam entre 80 a 130 dias para eclodirem. Os filhotes medem cerca de 4 cm e pesam em torno de 10 gramas. Não são cuidados pelos pais. São totalmente independentes desde o nascimento.

Status ecológico: Algumas espécies correm risco de extinção, mas a maioria ainda se encontram com boa margem de segurança.

Observação: Nenhum animal fotografado sofreu qualquer dano, encontrando-se em plena liberdade na natureza.

Importante: Sacolas plásticas jogadas á beira de rios e lagoas podem sufocar esses animais e levá-los à morte. Por isso, não jogue lixo nas ruas, nem tampouco na natureza. Você pode ser responsável pela sobrevivência ou extinção desses animais encantadores.

Abraço a todos!

Flores silvestres de Minas Gerais

Minas Gerais é um dos estados mais belos do Brasil. Além de cenários paradisíacos e sua tão reconhecida riqueza mineral, tem também uma flora encantadora.

O objetivo desse artigo é mostrar um pouco de nossa natureza tão bem representada por flores que embelezam nosso cerrado. 

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

     Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

     Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Temos, além do biomas cerrado e de algumas matas de transição, vários micro-biomas incrustados em meio a serras, grotas em cerrado aberto, baixo e alto cerrado, matas ciliares, brejos, que tornam a nossa natureza algo ímpar em todo o mundo. O que causa tristeza e apreensão é o desmatamento irrefletido e inconsequente, que vem acabando com nossa riqueza, com nossas flores e nossa deslumbrante natureza.

     Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

     Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Fazemos coro à canção: " Oh, Minas Gerais, oh Minas Gerais, quem te conhece não esquece jamais..."

Mas, muito mais do que achar bonito e inesquecível, é importante criarmos consciência de preservação. Muito já foi destruído. Ainda é tempo de salvar nossa natureza, nosso meio ambiente. E isso não é problema do governo ou dos proprietários de terras. Preservar é um dever de todos. E todos podem contribuir um pouco para a manutenção de nossas belezas.

PENSE NISSO COM SERIEDADE!

Abraço!

Beija-flor

Nome científico: Pertence à família Trochilidae, incluindo 108 gêneros e 322 espécies.

                                                       Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Sinônimos: Colibri, Cuitelo, Cuitelinho, Chupa-mel, Guanambi, Guainumbi.

                                                       Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Ocorrência:  Em toda o continente Americano, não ocorrendo no velho mundo.

                                                       Foto; Daniel Carvalho Gonçalves

Hábitos alimentares: Alimenta-se de néctar, aranhas, moscas e formigas.

Hábitos sociais: São poligâmicos. Vivem isolados.

Características: São aves de pequeno porte e de cores vibrantes, normalmente de bicos longos, muito vistas em jardins. 

Reprodução: Apenas a fêmea constrói os ninhos e cuida dos filhotes. Põe, normalmente, dois ovos, que levam 17 dias para eclodirem.

                                                       Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Status ecológico: A maioria das espécies não correm risco de extinção. Existem 11 espécies em risco de extinção e 9 vulneráveis, requerendo, assim, atenção.

Todo animal tem sua utilidade e seu papel na natureza, devendo ser preservado e protegido.

A beleza dos Beija-flores merece um lugar no futuro e isso só depende da consciência de cada um de nós.

Abraço!