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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Indaiá-do-cerrado

Indaiá-do-cerrado

Nome científico: Attalea geraensis.

Sinônimos: Indaiá, coquinho-do-cerrado, palmeira-indaiá-do cerrado e catolé.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em todo o bioma do cerrado, com maior concentração em Minas Gerais e Goiás.

Ambiente: Gosta de solos ácidos e bem drenados, exposição direta ao sol e ótima ventilação.

Características: É uma palmeira com caule subterrâneo, folhas em forma de palma de até 3 metros de comprimento. Floresce entre maio e julho e frutifica entre junho e setembro. Emite um cacho, bem junto ao solo, com flores amarelo-pálidas e frutos arredondados de casca bem dura e amêndoa bastante apreciada.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos




Formas de uso: Suas folhas são empregadas no artesanato e em coberturas de telhados. Seu fruto é consumido in natura.

Status ecológico: Ainda não corre perigo iminente de extinção, mas seu habitat vem sendo ameaçado pelo avanço de pastagens e agropecuária.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 21 de outubro de 2014

jatobá

Jatobá

Nome científico: Hymenae courbaril.

Sinônimos: Jataí, jutaí e pão-de-ló-de-mico.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre praticamente em todo o Brasil.

Características: É uma árvore alta, 40 metros, em média, copada. Folhas alternas, pecioladas, compostas de dois folíolos ovais. Inflorescência panicular, flores miúdas. O fruto é uma vagem de 25 centímetros, contendo 4 ou 5 sementes. A poupa do fruto é seca, farinhosa, adocicada e comestível.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Formas de uso: Sua madeira de cor vermelho-escura, dura e muito resistente, é empregada na marcenaria para fazer móveis de luxo ou vigamentos. Suas folhas, resina e frutos são usados para fins medicinais.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Pássaro-preto

Pássaro-preto

Nome científico: Gnorimopsar chopi.

Sinônimos: Graúna, chico-preto, arranca-milho, chopim, chupão, assum-preto e cupido.

Ocorrência: Ocorre em todo o Brasil, menos na Amazônia.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves



Características: É um pássaro todo preto, inclusive os pés, pernas e bico, com cerca de 25 centímetros de comprimento. Possui canto melodioso.

Habitat: Gosta de espaços abertos como orla de lagoas, margens de rios e córregos, coqueirais.

Hábitos sociais: Vive em bandos ou em casais.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de frutos, sementes, insetos e artrópodes.

Reprodução: Faz seu ninho em ocos de árvores, em forquilhas de árvores altas e entre as folhas de palmeiras altas. Põe de 3 a 4 ovos que levam em torno de 14 dias para chocarem. Os pais cuidam dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina.

Status ecológico: Corre risco de extinção por duas razões: 
1- Por ser mantido em cativeiro por causa do seu canto melodioso;
2- Por que é envenenado às centenas por invadirem plantações de arroz e de milho.
O homem continua a ser o maior perigo para os animais, infelizmente.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Caviúna-do-cerrado

Caviúna-do-cerrado

Nome científico: Dalbergia miscolobium.

Sinônimos: Jacarandá-do-cerrado, cabiúna, cabiúna-do-campo, canzileiro, uraúna, pau-preto e jacarandá-caviúna.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados de São Paulo, Goiás e Minas Gerais. É uma planta típica do cerrado.

Características: É uma árvore de até 8 metros de altura, tronco retorcido, casca grossa, em escamas, folhas imparipenadas, orbiculares, madeira amarela que se escurece quando seca. Floresce no fim do outono e frutifica no inverno.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Usos da madeira: Por ser muito retorcida, sua madeira só é empregada para pequenos trabalhos em carpintaria.

Status ecológico: Como toda planta de cerrado é ameaçada pelo dematamento para se fazer pastagens ou usos agrícolas. 

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Palmeira-butiá

Palmeira-butiá

Nome científico: Butia archeri.

Sinônimos: Butiá, butiá-do-cerrado, palmeira-de-vassoura, coqueiro-butiá.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Goiás.

Ambiente: Gosta de solos ácidos, bem drenados, locais com boa ventilação e luminosidade intensa.

Características: É uma palmeira cujo tronco alcança, no máximo, um metro de altura, com palmas de até 1,20 de comprimento, verde-fosco. Floresce e frutifica no fim da primavera. Flores e frutos em cachos.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Utilidade: Suas palmas são utilizadas para fabricação de vassouras artesanais. Embora ainda pouco utilizada como planta ornamental, já está sendo reproduzida para esse fim.

Status ecológico: Em risco iminente de extinção. Ameaçada pela derrubada do cerrado para dar lugar a pastagens ou agropecuária.

Abraço preservacionista!