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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Tico-tico-do-campo

Tico-tico-do-campo

Nome científico: Ammodramus humeralis.

Sinônimos: Tico-tico-rato e grassland sparrow (em inglês).


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em praticamente toda a América Latina, menos no Chile e no Equador.

Habitat: Gosta de espaços abertos como cerrados, caatingas, campos e bordas de matas.

Características: É um pássaro com média de 13 centímetros, com coloração marrom-pardacenta, com detalhe amarelo no encontro das asas e nos cílios. Possui canto melodioso.

Hábitos sociais: Vive solitário ou em casais.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de sementes e insetos.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Faz seu ninho no chão, protegido por moitas de cipó, por exemplo. Põe de 2 a 3 ovos de coloração azulada que levam, em média, 18 dias para eclodirem. Os pais cuidam dos filhotes.

Predadores: Serpentes e aves de rapina.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Pica-pau-anão-barrado

Pica-pau-anão-barrado

Nome científico: Picumnus cirratus.

Sinônimos: Picapauzinho, picapauzinho-barrado e pinicapau.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre parcialmente na Amazônia, parte do Centro-oeste e no Sudeste do Brasil.

Habitat: Gosta de matas semi-abertas ou orla de matas.

Características: É uma ave pequena com cerca de 11 centímetros, dorso acinzentado, peito e ventre carijós, cabeça na parte anterior com um topete vermelho (apenas o macho) e parte posterior barrada de preto e branco.

Hábitos sociais: Vive solitário, só se juntando à fêmea durante a reprodução.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de insetos como formigas e cupins capturados em galhos e folhas de árvores.



    Foto: Evandro Carlos ferreira dos Santos


Reprodução: Faz seu ninho em ocos de árvores, cavados por eles mesmo ou reaproveitando ninho de outros pássaros. Põe de 2 a 4 ovos que levam cerca de 18 dias para chocarem. O casal cuida dos filhotes.

Predadores: Alguns lagartos podem se alimentar dos ovos ou dos filhotes recém-nascidos.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Teiú

Teiú

Nome científico: Existem várias espécies de teiú, sendo as três de maior ocorrência: Tupinambis teguixim, Tupinambis refescens e Tupinambis merianae.

Sinônimos: Tiú, lagartiú, teju, jacuaru e caruaru.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em boa parte da América dos Sul e em todo o Brasil.

Características: É uma lagarto grande (pode chegar a 2 metros de comprimento) que varia de coloração de cordo com a idade ou espécie, pode ser negro, esverdeado ou vermelho amarronzado, mas sempre com listras e pintas por todo o corpo. Normalmente foge com a aproximação do ser humano. Mas pode se tornar agressivo com animais domésticos ou se for encantoado.

Habitat: Gosta de locais com folhas e cipoais onde possa se esconder com facilidade. Adapta-se no cerrado, na caatinga e em matas mais fechadas.

Hábitos sociais: Vive solitário.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de vegetais, artrópodes, carniça, pequenos vertebrados, ovos e camundongos e ratos.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Escolhe tocas em ocos nas raízes de árvores ou aproveita buracos feitos por tatu. Põe cerca de 30 ovos que levam em torno de 90 dias para eclodirem. Os filhotes já nascem autônomos, sendo cópias fiéis dos adultos. A maioria não chega a idade adulta.

Predadores: Filhotes são predados por outros lagartos, cobras e aves de rapina. O adulto pode ser atacado por onças pardas, jaguatiricas, aves de rapina, etc.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Bacupari

Bacupari

Nome científico: Garcinia gardneriana, Garcinia madruno, Garcinia brasiliensis, etc.

Sinônimos: Bacopari, bacoparé, escropari, limãozinho, mangostão-amarelo e remelento.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre em todo o Brasil, mas com maior incidência na Amazônia.

Ambiente: É uma planta que adapta-se em quase qualquer tipo de ambiente, dada a sua distribuição em praticamente todos os biomas.

Características: É uma árvore de média a alta, chegando aos 17 metros de altura. Bastante esgalhada, com folhas ovadas, verde-brilhante a verde-escuro, dependendo da luminosidade disponível. Floresce de julho a setembro e frutifica de outubro a janeiro. Seus frutos são meio ovalados, com um biquinho. Sua polpa é doce e remelenta.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Plantio: As sementes devem ser retiradas do fruto maduro e não podem ser estocadas por muito tempo. De preferência devem ser plantadas ainda frescas. Use uma mistura de solos e adubos orgânicos, fure pequenos buracos de cerca de 5 centímetros de profundidade, coloque a semente e cubra. Leva entre 15 e 45 dias para nascer.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Indaiá-do-cerrado

Indaiá-do-cerrado

Nome científico: Attalea geraensis.

Sinônimos: Indaiá, coquinho-do-cerrado, palmeira-indaiá-do cerrado e catolé.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em todo o bioma do cerrado, com maior concentração em Minas Gerais e Goiás.

Ambiente: Gosta de solos ácidos e bem drenados, exposição direta ao sol e ótima ventilação.

Características: É uma palmeira com caule subterrâneo, folhas em forma de palma de até 3 metros de comprimento. Floresce entre maio e julho e frutifica entre junho e setembro. Emite um cacho, bem junto ao solo, com flores amarelo-pálidas e frutos arredondados de casca bem dura e amêndoa bastante apreciada.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos




Formas de uso: Suas folhas são empregadas no artesanato e em coberturas de telhados. Seu fruto é consumido in natura.

Status ecológico: Ainda não corre perigo iminente de extinção, mas seu habitat vem sendo ameaçado pelo avanço de pastagens e agropecuária.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 21 de outubro de 2014

jatobá

Jatobá

Nome científico: Hymenae courbaril.

Sinônimos: Jataí, jutaí e pão-de-ló-de-mico.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre praticamente em todo o Brasil.

Características: É uma árvore alta, 40 metros, em média, copada. Folhas alternas, pecioladas, compostas de dois folíolos ovais. Inflorescência panicular, flores miúdas. O fruto é uma vagem de 25 centímetros, contendo 4 ou 5 sementes. A poupa do fruto é seca, farinhosa, adocicada e comestível.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Formas de uso: Sua madeira de cor vermelho-escura, dura e muito resistente, é empregada na marcenaria para fazer móveis de luxo ou vigamentos. Suas folhas, resina e frutos são usados para fins medicinais.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Pássaro-preto

Pássaro-preto

Nome científico: Gnorimopsar chopi.

Sinônimos: Graúna, chico-preto, arranca-milho, chopim, chupão, assum-preto e cupido.

Ocorrência: Ocorre em todo o Brasil, menos na Amazônia.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves



Características: É um pássaro todo preto, inclusive os pés, pernas e bico, com cerca de 25 centímetros de comprimento. Possui canto melodioso.

Habitat: Gosta de espaços abertos como orla de lagoas, margens de rios e córregos, coqueirais.

Hábitos sociais: Vive em bandos ou em casais.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de frutos, sementes, insetos e artrópodes.

Reprodução: Faz seu ninho em ocos de árvores, em forquilhas de árvores altas e entre as folhas de palmeiras altas. Põe de 3 a 4 ovos que levam em torno de 14 dias para chocarem. Os pais cuidam dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina.

Status ecológico: Corre risco de extinção por duas razões: 
1- Por ser mantido em cativeiro por causa do seu canto melodioso;
2- Por que é envenenado às centenas por invadirem plantações de arroz e de milho.
O homem continua a ser o maior perigo para os animais, infelizmente.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Caviúna-do-cerrado

Caviúna-do-cerrado

Nome científico: Dalbergia miscolobium.

Sinônimos: Jacarandá-do-cerrado, cabiúna, cabiúna-do-campo, canzileiro, uraúna, pau-preto e jacarandá-caviúna.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados de São Paulo, Goiás e Minas Gerais. É uma planta típica do cerrado.

Características: É uma árvore de até 8 metros de altura, tronco retorcido, casca grossa, em escamas, folhas imparipenadas, orbiculares, madeira amarela que se escurece quando seca. Floresce no fim do outono e frutifica no inverno.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Usos da madeira: Por ser muito retorcida, sua madeira só é empregada para pequenos trabalhos em carpintaria.

Status ecológico: Como toda planta de cerrado é ameaçada pelo dematamento para se fazer pastagens ou usos agrícolas. 

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Palmeira-butiá

Palmeira-butiá

Nome científico: Butia archeri.

Sinônimos: Butiá, butiá-do-cerrado, palmeira-de-vassoura, coqueiro-butiá.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Goiás.

Ambiente: Gosta de solos ácidos, bem drenados, locais com boa ventilação e luminosidade intensa.

Características: É uma palmeira cujo tronco alcança, no máximo, um metro de altura, com palmas de até 1,20 de comprimento, verde-fosco. Floresce e frutifica no fim da primavera. Flores e frutos em cachos.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Utilidade: Suas palmas são utilizadas para fabricação de vassouras artesanais. Embora ainda pouco utilizada como planta ornamental, já está sendo reproduzida para esse fim.

Status ecológico: Em risco iminente de extinção. Ameaçada pela derrubada do cerrado para dar lugar a pastagens ou agropecuária.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Maçarico-de-perna-amarela

Maçarico-de-perna-amarela

Nome científico: Tringa flavipes.

Sinônimos: Em inglês, lesser yellowlegs.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em todo o Brasil.

Habitat: Gosta de locais alagados como lagoas, brejos, pântanos e praias.

Características: É uma ave com 27 centímetros, em média, com o dorso cinzento, pintalgado de branco, peito claro com riscos cinza, ventre branco e parte da cauda branca, bico de 3,5 centímetros, pernas altas amarelas.

Hábitos sociais: Vive em casais.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de pequenos moluscos e larvas aquáticas.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Faz seu ninho sobre plantas aquáticas grandes como a ninfeia, por exemplo, põe de 3 a 4 ovos que levam cerca de 18 dias para eclodirem. Apenas o macho faz a choca dos ovos e cuida dos filhotes. estes já nascem quase independentes e se movimentam bastante sobre as folhas da ninfeia, assim como os adultos.

Predadores: Aves de rapina e serpentes.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Urubu-de-cabeça-vermelha

Urubu-de-cabeça-vermelha

Nome científico: Cathartes aura.

Sinônimos: Urubu-limpador.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre em quase todo o continente americano.

Habitat: Vive em áreas abertas, como cerrados, campos, caatingas.

Características: É uma ave com cerca de 80 centímetros de comprimento, envergadura de até 1,80 metro, com quase todo o corpo negro. A cabeça é negra no urubu jovem ( foto abaixo) e vai sendo tomada por uma pele vermelha que toma até boa parte do bico ao passo que amadurece (foto acima). Tem um ótimo olfato e visão apurada, razão pela qual é um dos primeiros a chegar numa carcaça.

Hábitos sociais: Vive em casais ao se reproduzir, mas se alimenta e dormem em bandos.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de animais mortos ou captura pequenos vertebrados.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Faz seu ninho no chão, protegido em grotas ou capinzais ou em ocos de árvores. Põe 2 ovos que levam entre 38 e 41 dias para eclodirem. Os pais cuidam dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina e serpentes que atacam principalmente os filhotes.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Plantas e flores do cerrado

Plantas e flores do cerrado

O bioma cerrado é muito diverso e subdividido em vários micro-biomas que encerram uma variedade enorme de plantas e flores usadas no paisagismo urbano e em jardinagem. Algumas plantas, como as orquídeas, por exemplo, devido a sua beleza e raridade, podem alcançar preços elevadíssimos no cenário mundial.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


A Cattleya walkeriana na foto acima é um bom exemplo de beleza e valor e está presente na maioria dos orquidários espalhados pelo mundo. Outra orquídea, aliás, micro-orquídea, bem popular é a Sophronitis cernua mineira, vista na foto abaixo.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Basta qualquer passeio por nosso cerrado para encontrar em cada cantinho flores que encantam, como o singelo algodão-do-cerrado, com sua flor amarela e de boa armação.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Algumas plantas como o Dom Bernardo, além de possuírem belas florações, são medicinais.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


A variedade cromática se reflete em muitos cipós e trepadeiras ainda não explorados pela jardinagem, como esse cipó na foto abaixo.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


A exoticidade da flor do maracujá-do-cerrado.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


E como não poderia deixar de ser citado, o exuberante, a flor símbolo nacional, nossa majestade, o ipê-amarelo.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Grande parte das samambaias que enfeitam os nossos lares tem origem no cerrado, na vasta diversidade de seus micro-biomas.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Flores sempre encantaram e sempre estiveram presentes na poesia e na música porque mexem com a alma das pessoas de bem.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


O cipó-de-são-joão é outro exemplo de planta medicinal que poderia muito bem ocupar espaço em nossos jardins.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


O para-tudo (Gonphrena arborescens) também é medicinal, belo e exótico.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


O cerrado possui um potencial paisagístico magnífico, mas é preocupante a maneira como vem sendo tratado, como se seus recursos fossem infinitos, o que infelizmente não corresponde à realidade. A cada dia que se passa o grito de socorro se reflete em algumas paisagens tristes e descampadas. Recursos encantadores como suas plantas e flores estão sendo dizimados em nome de uma desmedida fome de ostentar uma espécime em nosso jardim ou orquidário. Uma boa solução para quem gosta de plantas e flores e deseja ter uma espécie exótica em casa seria recolher sementes e plantá-las em casa. O cerrado agradece. A natureza agradece. O futuro agradece.
No próximo artigo falaremos um pouco mais das espécies nativas de nosso cerrado.
Abraço preservacionista!

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Tico-tico-do-bico-amarelo

Tico-tico-do-bico-amarelo

Nome científico: Arremon flavirostris.

Sinônimos: Tico-tico-do-mato, pai-pedro, coroado, jesus-meu-deus, tico-tico-coleiro.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Habitat: Gosta de locais semi-abertos como matas ciliares, cerrados e mata de transição. Vive entre os cipoais e no chão da mata.

Características: É uma ave de 15 centímetros de comprimento, em média, peito e ventre cinza-claro, quase branco, dorso cinza-médio com detalhes amarelos nas asas, cabeça preta com listra branca sobre os olhos, uma listra preta na garganta e bico amarelo.

Hábitos sociais: Vive solitário ou em casal.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de insetos, artrópodes e sementes em meio a folhagem no chão da mata.





    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Faz seu ninho no chão da mata, em meio a folhagem, ou em arbustos baixos e bem protegidos. Põe dois ovos que levam em torno de 18 dias para chocarem. O casal se reveza na choca dos ovos e no cuidado com os filhotes.

Predadores: Aves de rapina, serpentes e pequenos felinos.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Coleirinho

Coleirinho

Nome científico: Sporophila caerulescens.

Sinônimos: Coleirinha, coleiro, papa-capim, papa-capim-coleira, papa-arroz e coleiro-tui-tui.


    Foto: Daniel carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em todo o Brasil, menos na Amazônia.

Habitat: Vive em locais abertos como campos, cerrados, várzeas, normalmente passam a maior parte do tempo em capinzais.

Características: É um pássaro pequeno, cerca de 12 centímetros, com o ventre e o peito branco ou amarelado, com cabeça, dorso e garganta pretos, com uma faixa branca na garganta e dois "bigodinhos" brancos ao lado do bico. A fêmea e os filhotes são pardo-amarelado. possui canto melodioso.

Hábitos sociais: Vivem em bandos, mas os casais se isolam para reprodução.

Hábitos alimentares: Alimentam-se de sementes de capim, arroz e alguns frutos.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Reproduz-se de 2 a 4 vezes por ano. O macho constrói o ninho e a fêmea é responsável por chocar e cuidar dos filhotes. O ninho é feito em arbustos de transferência para mata aberta, põe 2 ovos que levam, em média, 18 dias para chocarem.

Predadores: Aves de rapina e serpentes arborícolas.

Status ecológico: Embora encontrado com bastante frequência, vem sendo ameaçado de extinção pela captura desenfreada por causa do seu canto. O homem, que deveria lutar pela sua preservação, é o responsável direto pelo seu desaparecimento. Deixamos aqui um apelo para que deixemos os animais onde eles devem estar: na natureza. Ali, eles são felizes de verdade!

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Buriti

Buriti

Nome científico: Mauritia flexuosa.

Sinônimos: Coqueiro-buriti, buritizeiro, miriti, muriti, muruti, palmeira-dos-brejos e carandá-guaçu.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em praticamente todo o Brasil.

Ambiente: Gosta de locais alagados, como beira de lagoas, vertentes, brejos, etc.

Características: É uma palmeira que alcança, em média, 25 metros de altura. Floresce praticamente o ano todo, mas produz mais intensamente nos meses de abril a agosto. Cada cacho pode conter até 500 frutos.

Utilidades: Seu fruto produz excelente óleo usado para frituras sua polpa pode ser usada na preparação de vinho, doces e sorvetes. É bastante empregado na alimentação animal. A fibra de suas folhas é largamente empregada no artesanato, como confecção de esteiras, cordas e chapéus.



    Foto: Evandro Carlos ferreira dos Santos


Importância ecológica: É utilíssimo na manutenção de olhos d'água, ajudando a preservar os mananciais.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Bico-chato-de-orelha-preta

Bico-chato-de-orelha-preta

Nome científico: Tolmomyas sulphurescens.

Sinônimos: Papa-mosca e yellow olive flycatcher ( em inglês).


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em todo o Brasil, mas com uma incidência maior nos estados do Sul e Sudeste.

Características: É uma pássaro com 14 centímetros, em média, com dorso cinza-oliváceo, asas com detalhes bronze, uma listra negra que se estende desde o bico sobre os olhos, peito e ventre cinza-claro ao amarelo-sulfúreo.

Habitat: Gosta de locais sombreados como matas de galeria, bordas de matas, cerrado mais fechado.

Hábitos sociais: Vive solitário ou em casais.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de insetos em meio a folhagem no chão ou capturados em voos rasos.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Faz seu ninho pendente em pontas de galhos sobre grotas e córregos. É uma bolsa  negra, feita de um fungo encontrado nas raízes das árvores, o que lhe confere a coloração negra. Põe de 2 a 3 ovos que levam, em média, 18 dias para eclodirem. Os pais cuidam dos filhotes.

Predadores: Serpentes arborícolas como a cobra-cipó.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 29 de julho de 2014

Vinhático

Vinhático

Nome científico: Plathymenia foliosa e Plathymenia reticulata.

Sinônimos: Pau-amarelo, Oiteira, acende-candeia, amarelinho-candeia, pau-de-candeia, paricazinho, vinhático-do-campo, vinhático-branco e vinhático-castanho.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em todo o Brasil.

Ambiente: Gosta de solos ácidos a semi-ácidos. Adapta-se desde o cerrado até a Amazônia.

Características: É uma árvore de porte médio, podendo chegar aos 20 metros de altura, principalmente na Amazônia. Possui tronco quase sempre ereto, casca grossa, meio enrugada, folhas bipenadas com folíolos ovais, flores pequenas, brancas e o fruto é uma vagem achatada.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Formas de uso: Sua madeira amarelada, com alguns riscos escuros, é empregada na confecção de móveis de luxo.

Status ecológico: Sem risco de extinção, embora mereça atenção devido a sua exploração na fabricação de móveis.

Abraço!

terça-feira, 22 de julho de 2014

Sucupira-preta

Sucupira-preta

Nome científico: Bowdichia virgilioides.

Sinônimos: Sucupira-do-cerrado, sucupira-açu, cutiúba, sucupira-do-campo, sapupira-do-campo, sepifirme, sucupira-da-praia, sebepira, paricarana, acariaçu, sucupiruçu e sicupira.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Bolívia, Paraguai, Venezuela, Guianas e Brasil, nos estados de Goiás, Mato-Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo.

Habitat: Gosta de solos ácidos a semi-ácidos, bastante ensolarados, temperatura de média a alta. Adaptou-se bem ao cerrado e matas de transição, locais mais abertos.




    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Características: É uma árvore de até 16 metros de altura, com o tronco quase sempre reto, casca dura, grossa e enrugada, copa pouco densa, folhas compostas pinadas, flores violetas e frutos em pequenas vagens, contendo única semente. Floresce, de acordo com o local, entre junho e setembro e frutifica entre julho e novembro.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Formas de uso: Sua madeira é empregada na fabricação de móveis de luxo, devido a beleza e durabilidade. É empregada também como remédio natural contra várias doenças. Para maiores informações visite o blog wwwplantasquecuram.blogspot.com  .

Status ecológico: Devido ao grande desmatamento do cerrado, corre risco de extinção em alguns locais.

É dever de todos prezar pela preservação do nosso meio ambiente! Ajude-nos a cuidar dele!

terça-feira, 15 de julho de 2014

Beija-flor-tesoura

Beija-flor-tesoura

Nome científico: Eupetomena macroura.

Sinônimos: Tesourão e beija-flor-rabo-de-tesoura.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nas regiões Sul, Sudeste, Centro-oeste e Nordeste.

Habitat: Gosta de espaços abertos como cerrados, campos, matas ciliares e caatinga.

Características: É uma ave que tem, em média, 17 centímetros de comprimento, com bico longo, curvado para baixo, cabeça, pescoço e cauda azul-escuro, peito, ventre e parte superior das asas verde-reluzente.

Hábitos sociais: Vive solitário.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de néctar e de insetos capturados durante o voo.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Faz seu ninho em árvores baixas, bem esgalhadas e com galhos pendentes, usando restos vegetais como fragmentos de folhas, galhos, paina ou algodão e teia de aranha. O macho corteja a fêmea pairando no ar enquanto ela está pousada num galho. Põe de 2 a 3 ovos que levam cerca de 16 dias para eclodirem. Apenas a fêmea constrói o ninho e cuida dos filhotes. Um macho pode acasalar com várias fêmeas e vice-versa, uma vez que vivem sempre solitários.

Predadores: Serpentes arborícolas, micos e algumas aves que se alimentam de seus ovos.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!