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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Pururuca

Pururuca

Nome científico: Casearia rupestris.

Sinônimos populares: Fruta curau de milho, guaçatonga açu e guaçatonga graúda.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Goiás.

Características: É uma árvore de até 7 metros de altura com tronco único ou bifurcado, cinza-claro, meio amarronzado, liso. Folhas ovaladas, opostas, levemente serreadas, verdes-brilhantes. Frutos redondos, com pele enrugada, pontos salientes. Quando se abrem expõem as sementes recobertas por uma polpa amarela e adocicada, muito saborosa e apreciada por pássaros.

Habitat; Mata atlântica, mata de transição e cerrado baixo.

Tipo de solo: Semi-ácido e bem drenado.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Luminosidade: Meia-sombra a sol pleno.

Multiplicação: Por sementes.

Plantio: Utilize sementes frescas. Plante em solo semi-ácido. Leva de 30 a 60 dias para germinarem. Frutificam com 4 ou 5 anos.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observação: Ao encontrar frutas na mata, espalhe suas sementes e contribua para a manutenção da vida em todas as extensões da cadeia alimentar.

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Guamuçaí (açaí-da-mata)

Guamuçaí (açaí-da-mata)

Nome científico: Stylogyne depauperata.

Sinônimos populares: Ardísia, capororoca, azeitoninha e pau-de-charco.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia.

Características: É uma arvoreta que pode chegar aos 4 metros de altura (dependendo da quantidade de luz recebida), mas raramente ultrapassa os dois metros de altura. Pouco ramificada, caule simples a quíntuplo, cinza. Possui folhas opostas, ovaladas, verdes-claras. Flores pequenas, branco-amareladas. fruto em cachos, arredondados, negros, muito saborosos.

Habitat: Mata atlântica, mata de transição e cerrado.

Tipo de solo: Gosta de solos semi-ácidos, bem drenados.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade: Meia-sombra a sol pleno. Sua altura depende da quantidade de luz recebida. Quanto maior a quantidade de luz, menor o tamanho.

Multiplicação: Por sementes.

Plantio: Suas sementes devem ser plantadas em solo semi-ácido. Levam de 30 a 60 dias para nascerem. A planta é de crescimento médio, frutificando com cerca de 6 anos.

Status ecológico: Ainda sem risco de extinção.

Dica: Quando encontrar frutas na natureza, ajude a dispersar suas sementes, contribuindo, assim, para a preservação das espécies.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Guamirim-da-flor-rosada

Guamirim-da-flor-rosada

Nome científico: Calyptranthes concinna.

Sinônimos populares: Cambuí-ornado e guamirim-enfeitado.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, de centro a sul.

Características; É uma árvore de até 4 metros de altura. essa altura varia de acordo com a quantidade de luz recebida. Se estiver exposta a sol direto, alcança uns 2 metros e fica com a copa mais fechada, se estiver à orla de uma mata e receber menos luz, fica menos copada e mais alta. Possui folhas opostas, ovais, com cerca de 6 centímetros, verdes, brilhantes. Flores em tom róseo-claro. frutos em pequenos cachos, redondos, pretos quando maduros, medindo cerca de 9 mm. possuem ótimo sabor, similar ao do jambolão.

Habitat: Cerrado, campos abertos e orlas de matas.

Tipo de solo: Ácido a semi-ácido, bem drenados.



    Foto:Daniel Carvalho Gonçalves


Multiplicação: Por sementes.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Pitanga-de-perdiz

Pitanga-de-perdiz

Nome científico: Eugenia observa.

Sinônimos populares: Guamirim-vermelho-de-cerrado e guamirim-de-perdiz, maroto e maroquinha.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre nas regiões Sudeste e Centro-oeste do Brasil, nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Características: É um arbusto de até um metro de altura, com média ramificação, folhas ovais, coreáceas, alternadas, opostas, verdes-brilhantes. Floração ocorre nos meses de setembro e outubro. Flores amarelas- pálidas, quase brancas. Frutifica nos meses de outubro a dezembro. frutos ovais, vermelhos com pouca polpa, adocicados, saborosos.

Habitat: Cerrado aberto ou campo sujo.

Tipo de solo: Ácido a semi-ácido, bem drenado.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade: Sol pleno.

Multiplicação: Por sementes.

Plantio: A semente deve ser plantada fresca. Para a quebra de dormência, deixe a de molho numa vasilha com água e ácido giberélico ou NPK 8-14-8 por uma semana. Semeie usando terra comum, sem adubo. Leva de 30 a 60 dias para nascerem. A muda pode ser plantada em local definitivo com seis meses após a brotação. Faça uma cova de 40 x 40 x 40 centímetros, ponha a muda e complete com uma mistura de terra comum, carvão vegetal ou cinza e esterco de curral ou compostagem.

Observação: Ao caminhar pelo cerrado durante o período de frutificação, espalhe sementes, plante. Assim contribuímos para a preservação de espécies e do meio ambiente como um todo. A natureza agradece.
Abraço preservacionista!

domingo, 27 de novembro de 2016

Cipó-fogo

Cipó-fogo

Nome científico: Doliocarpus dentatus.

Sinônimos populares: Cipó-vermelho, cipó-de-fogo, cipó-mata-sede e sambaíba.


 Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre de forma desordenada em todo o território brasileiro.

Características: É uma planta trepadeira, podendo tornar-se arbusto em moita quando não encontra suporte para subir. Folhas cartáceas (textura semelhante a da cartolina), alternas, ovais, verdes-brilhantes. O caule é um cipó contorcido, com casca pardo-avermelhada. Flores pequenas. fruto em forma de baga capsular, com uma ruptura ao meio, ruptura essa que se abre voluntariamente, expondo o arilo branco e adocicado.

Habitat: Gosta de orlas de matas, matas ciliares e capoeiras.

Tipo de solo: Gosta de solos férteis, bem drenados e pouco compactados.

Luminosidade: De meia-sombra a sol pleno.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Multiplicação: Por sementes. Sua semente deve ser plantada fresca. Leva de 30 a 70 dias para nascer.

Utilidades: Seu fruto é muito apreciado por pássaros e pode ser consumido por humanos. Muito saboroso. Esse cipó é bastante usado para sobrevivência na selva, pois, as partes grossas do seu caule retém muita água.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

Lagarto-preguiça

Lagarto-preguiça

Nome científico: Polychrus acutirostris.

Sinônimos populares: Papa-vento, bicho-preguiça, camaleão-preguiça, lagarto-arborícola, lagarto-cego e calango-cego.


    Foto: Daniel Caralho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nas regiões nordeste, centro-oeste, sudeste e sul.

Características: É um lagarto comprido, podendo chegar a 70 centímetros de comprimento, ao primeiro contato parece muito magro, cauda fina e preênsil, com a qual se prende nos galhos para escalar. Pode ser facilmente confundido com um galho seco. Sua coloração (que pode mudar levemente) é cinza claro com manchas negras por todo o corpo. É chamado de lagarto-preguiça por causa do modo lento como se move, artifício usado para confundir seus predadores. Uma característica marcante é que pode mover os olhos em direções diferentes, conseguindo, assim, uma maior vigília no ambiente em que estiver. Não é cego e tampouco venenoso, conforme crença popular.

Hábitos sociais: Vive solitário.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de insetos e aranhas.

Habitat: Gosta de árvores e arbustos bem esgalhados ou próximo a eles, tanto no cerrado quanto na caatinga.



   Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Reprodução: A fêmea põe, em média, 20 ovos, que levam 4 meses para incubar. Normalmente ela os põe em setembro ou outubro, em meio a folhas e ocos de árvores. Filhotes nascem com cerca de 4 centímetros de comprimento, totalmente independentes. Os pais não participam do seu desenvolvimento. atingem a idade adulta com aproximadamente um ano.

Predadores: Aves de rapina, aranhas e serpentes.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Paturi

Paturi

Nome científico: Dendrocygna viduata.

Sinônimos populares: Irerê, marrecão, siriri, marreca-viúva e marreca-piadeira.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, boa parte da América do Sul e América Central, África, Madagascar e Ilhas Comoras.

Características: É uma ave com cerca de 65 centímetros de comprimento, com bico cinza-escuro, achatado, máscara branca, pescoço negro, peito castanho e o resto do corpo misturado preto com branco (carijó).

Habitat: Vive em lagoas, rios  e córregos lentos.

Hábitos sociais: Vive aos casais. podem ser vistos em pequenos bandos durante a alimentação.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de plantas submersas, gramíneas, pequenos peixes, girinos e larvas de insetos como as da libélula, por exemplo.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Reprodução: Faz seu ninho no chão, normalmente camuflado entre gramíneas, põe em média 12 ovos que levam cerca de 25 dias para eclodirem. Os pais revezam na choca dos ovos e no cuidado com os filhotes.

Predadores: Aves de rapina, serpentes aquáticas e jacarés.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Mamangava

Mamangava

Gênero: Bombus.

Nome científico: Bombus terrestris e mais cerca de 249 espécies.

Sinônimos populares: Mangangá, mamangaba, mangava, mangangaba, vespa-de-rodeio, abelhão-mata-cavalo e abugão.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Nos continentes americano, africano e parte da Europa.

Habitat: Ocorre na maioria dos biomas.

Características: É uma abelha cujo tamanho varia de 2 a 4 centímetros, abdome avantajado e piloso. Sua cor varia entre preto, preto e amarelo ou marrom-amarelado. Diferente das abelhas comuns, pode ferroar várias vezes, pois o seu ferrão não desprende o abdome. Sua ferroada é considerada uma das mais doloridas no mundo dos insetos.

Hábitos sociais: Normalmente vive solitária, mas pode, principalmente na primavera, viver em pequenos grupos sociais.

Hábitos alimentares: Alimenta-se basicamente de néctar, mas pode comer insetos menores.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Reprodução: Faz seu ninho em buracos no chão ou em troncos de árvores secas. As larvas se desenvolvem em pequenos alojamentos similares a de outras abelhas. 

Predadores: Algumas espécies de pássaros.

Observação: A preservação desses insetos é controlada por legislação específica. São muito úteis na polinização de algumas espécies de plantas. por exemplo, o maracujá, que é polinizado exclusivamente por mamangavas.

Status ecológico: Sem risco de extinção, mas ameaçados constantemente pelo  uso indiscriminado de agrotóxicos.

Abraço preservacionista!

domingo, 13 de novembro de 2016

Aguapé

Aguapé

Nome científico: Eichornia crassipes.

Sinônimos populares: Jacinto-d'água.


    Foto: Maria do Carmo Silva


Características: É uma planta aquática flutuante, com rizoma e raízes submersos, pseudobulbo encimado por uma folha reniforme, irregular, verde-brilhante, flores azuladas com uma mancha amarela numa das pétalas.

Habitat: Vive em lagoas e rios.

Multiplicação: Através da divisão de touceiras.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Utilidades: É uma planta muito útil para despoluição de rios e lagoas. Ela filtra a água, absorvendo e reutilizando poluentes. É considerada pioneira na recomposição da fauna/flora de lagoas e rios. Sem o devido manejo, pode crescer descontroladamente, principalmente se a água for poluída por esgotos.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Almecegueira

Almecegueira

Nome científico: Protium heptaphylum.

Sinônimos populares: Almécega, breu-branco, almecegueira-cheirosa, almesca, almíscar, pau-breu.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em praticamente todo o Brasil, nas regiões sudeste, norte e centro-oeste.

Habitat: Amazônia e cerrado.

Características: É uma árvore de até 15 metros de altura, tronco liso, bastante esgalhada, densamente folhada, folhas inteiras, simples, alternadas, ovais, verdes-brilhantes. Flores pequenas, muito perfumadas, frutos pequenos arredondados. Emite uma resina com odor característico.



    Foto: Maria do Carmo Silva


Usos: Embora forneça madeira de ótima qualidade, é usada principalmente nos ramos da perfumaria e cosméticos. É também usada na medicina popular para tratar de reumatismos e problemas de pele.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Bugio-preto

Bugio-preto

Nome científico: Alouatta caraya.

Sinônimos populares: Bugio-do-pantanal, macaco-bugio, guariba e black howler.

Ocorrência: Brasil, na região central, com uma boa distribuição, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Habitat: Gosta de matas próximas de margens de rio ou de lagoas, com árvores altas.




    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Características: É um animal de até 70 centímetros de comprimento, com a cauda comprimida, cerca de 70 centímetros, preênsil e utilizada como quinto membro. Os machos adultos são negros e as fêmeas e jovens são castanho-amarelados. Os machos podem chegar a pesar até 8 quilos, enquanto que as fêmeas raras vezes superam os 5 quilos.Vive até 20 anos. As vocalizações, que parecem urros de animais maiores, são emitidas principalmente pelo macho alfa e com o objetivo maior de demarcar território, impedindo a entrada de grupos ou machos rivais.

Hábitos sociais: Vivem em bandos de até 9 animais.

Hábitos alimentares: Alimentam-se quase sempre de folhas, mas podem consumir frutas.

Reprodução: O período de gestação dura 6 meses. A fêmea tem apenas um filhote por vez. Essa cuida do filhote por cerca de um ano.

Predadores: Onça-pintada, onça-parda, gavião-real.

Status ecológico: Apesar de ter o habitat invadido e diminuído, ainda não corre risco de extinção.

Abraço preservacionista!


terça-feira, 4 de outubro de 2016

Caraguatá-do-campo

Caraguatá-do-campo

Nome científico: Bromelia antiacantha.

Sinônimos populares: Bromélia, gravatá, caraguatá, aguamã, croatá e piña de raton.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Uruguai, Paraguai e Brasil, de sul a nordeste.

Características: É uma planta terrestre que forma touceiras, folhas verde-foscas a verde-escuras, dispostas em rosetas, com até 1,50 metro de comprimento, com até 6 centímetros de largura. Margem das folhas serrilhadas, espinhosas.A moita pode chegar a 1,50 de altura. Inflorescências verticais, branco-róseas. Frutifica entre dezembro e fevereiro. Fruto em cacho. É uma baga arredondada, semi-triangular, com até 5 centímetros de diâmetro, amarelo.

Habitat: Gosta de espaços abertos como campos, cerrados e orla de matas.

Tipo de solo: Aprecia solos ácidos a semi-ácidos.




    Foto: Maria do Carmo Silva


Multiplicação: Por sementes ou por divisão de touceira.

Usos: O fruto é saboroso e pode ser consumido in natura ou em forma de suco, geleia e doces. Dele é feito um xarope usado com eficácia contra tosse e bronquite. A planta pode ser usada em paisagismo com bastante cuidado por causa dos espinhos nas folhas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Jacarandá-de-Minas

Jacarandá-de-Minas

Nome científico: Jacaranda cuspidifolia.

Sinônimos populares: Jacarandá, caroba, caiuá, jacarandá-branco, pau-de-colher, carobeira, pau-santo e mulher-pobre.


                    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.

Características: É uma árvore de até 10 metros de altura, tronco alongado, semi-liso, cinza-amarronzado, bastante esgalhada, com folhas compostas, imparipenadas, 35 centímetros em média, com até 10 pares de pinas, folíolos glabros. Flores exuberantes, violetas-azuladas. Os frutos são cápsulas semi-circulares, achatados. Floresce nos meses de setembro a novembro.

Tipo de solo: Prefere solo argiloso, com matéria orgânica, bem drenados.

Habitat: Normalmente é encontrado em várzeas, próximo a lagoas, em vales e campos abertos.



    Foto: Maria do Carmo Silva


Luminosidade: Sol pleno.

Plantio: Deve-se colher a semente diretamente na árvore, quando os frutos começarem a abrir. Plante usando saquinhos para muda, com uma mistura de terra comum, carvão vegetal ou cinza e esterco de curral ou compostagem. Mantenha em local fresco de à sombra. Regue diariamente com leveza. Leva entre 12 a 30 dias para nascer. A muda já estará pronta para plantio definitivo entre 4 a 6 meses.

Usos: É usada em paisagismo, em marcenaria e como planta pioneira em recuperação de matas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Quati-de-cauda-anelada

Quati-de-cauda-anelada

Nome científico: Nasua nasua.

Sinônimos populares: Quati-de-bando, quati-sul-americano.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre em boa parte da América do Sul e no Brasil praticamente inteiro, menos em algumas partes do nordeste.

Características: É um mamífero que mede até 1,20 metro de comprimento, sendo que metade dessa medida é a sua cauda. Possui pelo castanho-claro a negro, ventre, garganta e peito branco-amarelados, cauda longa com anéis branco-amarelados e negros. Possui uma máscara negra que vai da base dos olhos ao focinho que, nessa espécie, é alongado; orelhas pequenas e patas negras. Pode chegar a 8 quilos, sendo que o macho é maior do que a fêmea.

Hábitos sociais: Vive em bandos de até 20 indivíduos.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de insetos, pequenos vertebrados como ratos e aranhas, larvas de besouro encontradas debaixo de folhas velhas e ocos de pau e frutos.



    Foto: Maria do Carmo Silva


Reprodução: Ocorre de outubro a fevereiro. A gestação dura entre 10 e 11 semanas. O bando inteiro cuida dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina e serpentes (no caso dos filhotes), jaguatirica, onça-parda e onça-pintada.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Bagageiro

Bagageiro

Nome científico: Phaeomyas murina.

Sinônimos: Ariri.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, menos nos estados do Rio Grande do Sul e Paraná.

Características: É um pássaro pequeno, com cerca de 12 centímetros de comprimento. Dorso cinza-oliváceo, bico pequeno, asas mescladas de cinza-amarronzado com branco, peito, garganta e ventre amarelos-acinzentados.

Habitat: Gosta de campos abertos, capoeiras, cerrado e orla de matas.

Hábitos sociais: Vivem solitários, em casais ou pequenos bandos.

Hábitos alimentares: Comem insetos nas folhagens e galhos de árvores e frutos.



    Foto: Maria do Carmo Silva


Reprodução: Faz seu ninho em forquilhas de árvores com até 6 metros de altura. Põe dois ovos que levam entre 15 e 18 dias para chocar. Ambos os pais cuidam dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina e serpentes arborícolas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Chuchu-do-cerrado

Chuchu-do-cerrado

Nome científico: Araujia sericifera.

Sinônimos: Cipó-paina, payaguá-rembiú.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: É encontrado na Argentina, Paraguai e no centro-sul brasileiro.

Características: É um cipó pouco ramificado, caule cilíndrico, folhas simples, alternas, triangulares-oblongas, verde-claras. Flores róseo-arroxeadas. fruto meio ovalado, verde-fosco. Quando seca, abre-se e libera suas sementes em forma de paina. Frutifica de fevereiro a agosto.

Habitat: Gosta de matas ralas ou bordas de matas.

Tipo de solo: Solos semi-ácidos a férteis, bem drenados.

Luminosidade: Meia-sombra.



    Foto: Maria do Carmo Silva


Usos: Os frutos, quando verdes, podem ser consumidos cozidos da mesma forma que o chuchu doméstico. Quando maduros, são consumidos por alguns pássaros.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Gavião-de-coleira

Gavião-de-coleira

Nome científico: Falco rufigularis.

Sinônimos: Cauré, cauré-í, coleirinha, falcão-de-garganta-branca, falcão morcegueiro e temtenzinho.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves



Ocorrência: Argentina, Brasil (em praticamente todo o território) e México.

Características: É uma ave com 27 centímetros de comprimento, em média, com dorso negro; bico amarelo, com detalhe negro na ponta; listra branca acima dos olhos; garganta e parte do peito brancos; peito preto com branco; ventre marrom-ferrugíneo ou amarelo-ferrugíneo (em indivíduos jovens) e pés e pernas amarelos.

Habitat: Gosta de campos abertos, cerrados, bordas de matas.

Hábitos sociais: Vive solitário ou em casais.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de morcegos, insetos, aves, pequenos roedores, lagartos e cobras.



    Foto: Maria do Carmo Silva


Reprodução: Faz ninho em ocos de árvores, muitas vezes reaproveitando ninhos antigos de pica-paus. Põe de 2 a 3 ovos que levam, em média, 20 dias para eclodirem. A fêmea cuida do ninho e o macho obtém alimento para ela e os filhotes.

Predadores: Outras aves de rapina(atacam os filhotes) e serpentes arborícolas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Jenipapo-de-cavalo

Jenipapo-de-cavalo

Nome científico: Tocoyena formosa.

Sinônimos: Jenipapo-bravo.


    Foto: Maria do Carmo Silva


Ocorrência: Brasil, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Habitat: Cerrados e campos abertos.

Características: É uma arvoreta de até 2 metros de altura, pouco esgalhada, tronco e galhos tortos, folhas grandes, até 25 centímetros, inteiras, opostas cruzadas, peninervadas, ovais, verde-brilhantes. Flores branco-amareladas. Frutos arredondados, com cerca de 6 centímetros de diâmetro.

Tipo de solo: Gosta de solos ácidos a semi-ácidos, bem drenados.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Multiplicação: Se dá por sementes. Essas tem pouca durabilidade de germinação. O ideal é usá-la ainda fresca, retirada do fruto maduro.

Utilidade: Muito útil na natureza devido a que seu fruto é consumido por alguns animais como pássaros e o lobo guará. Útil também na recomposição de mata por ser uma planta primária e servindo de proteção e sombra para plantas secundárias em desenvolvimento. É usada, ainda, como planta medicinal para rematismo e dores nas articulações, além de ser um excelente diurético.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Maminha-de-porca

Maminha-de-porca

Nome científico: Zanthoxilum rhoifolium.

Sinônimos: Mamica-de-porca, mamiqueira, mamica-de-cadela, juva, juvevê, espinho-de-vintém, mamica-de-condela, sauco, tachuelo, tambetari e mapurite.


                      Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai, Venezuela e Brasil, em praticamente todo o seu território.

Habitat: Matas de galeria, matas secas, cerrado e carradão.

Tipo de solo: Gosta de solos semi-ácidos e bem drenados.



                      Foto: Maria do Carmo Silva


Características: É uma árvore de porte pequeno/médio, chegando a 12 metros de altura, tronco reto, claro, com espinhos proeminentes, de base larga e ponta fina, bastante esgalhada, densamente folhada, folhas ovais, opostas, imparipenadas. Flores abundantes, melíferas. Frutos pequenos, arredondados. Floresce em outubro a fevereiro e frutifica de fevereiro a junho.

Luminosidade: Intensa, sol pleno.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Usos: Empregada no reflorestamento primário, pelo seu rápido crescimento e pelo fornecimento de sombra para plantas secundárias. Sua madeira é de baixa qualidade.

Observação: É uma árvore muito útil para o equilíbrio da natureza uma vez que fornece alimento para insetos e pássaros, oferece abrigo para pássaros e sombra, como já mencionado, que favorece o crescimento de plantas secundárias.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Baru

Baru

Nome científico: Dipterix alata.

Sinônimos: Bugueiro, cumaru, castanha-de-bugre, barujo, cambaru, feijão-coco e feijão-baru.


    Foto: Maria do Carmo Silva

Origem: Bolívia, Paraguai, Peru e Brasil, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Características: É uma árvore de até 20 metros de altura, bastante esgalhada, densamente folhada, folhas ovais, opostas, simples, verde-escuras. Floresce nos meses de março e abril, frutifica nos meses de junho a agosto. Fruto oval, semi-ferruginosos. Possui castanha de ótimo sabor.

Ocorrência: Ocorre no cerrado e matas de transição entre a mata atlântica e cerrado.

Tipo de solo: Gosta de solo semi-ácido, pouco compactados e bem drenados.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade: Sol pleno.

Multiplicação: Por sementes.

Usos: Embora sua madeira seja de qualidade, seu principal uso são as castanhas que podem ser consumidas in natura ou em doces.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Ameiva-verde

Ameiva-verde

Nome científico: Ameiva ameiva.

Sinônimos: Ameiva, calango-verde, lagarto-terreno-sul-americana, zandoli, amazon whiptail e rancerunner amazon.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre na maior parte das Américas do sul e central.

Características: É um lagarto de até 50 centímetros de comprimento, com a parte anterior do corpo verde-fosco a verde-vivo, parte posterior do corpo verde mesclado com marrom, listra marrom nas laterais do corpo e, principalmente nos machos, uma sequência de pintas brancas laterais. Esse das fotos ainda é um filhote. Hibernam nos meses de maio a julho.

Habitat: Gosta de locais abertos como campos, cerrados, caatingas, etc.

Hábitos sociais: Vive solitário.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de insetos, sapos, aracnídeos e filhotes de outros lagartos.



    Foto: Maria do Carmo Silva


Reprodução: Ocorre principalmente nos meses de agosto a dezembro. A fêmea põe os ovos debaixo de folhas velhas, troncos em decomposição ou em buracos cavados por ela. São chocados sozinhos, apenas sob a temperatura do local escolhido. Após nascerem, os filhotes são autônomos. Poucos chegarão à idade adulta.

Predadores: Aves de rapina, serpentes e outros lagartos. 

Status ecológico: No geral, não correm risco imediato de extinção. Mas em alguns locais já se torna difícil vê-los. 

Importante: Não adote esses animais como animais de estimação. Uma das causas de seu desaparecimento gradativo é o tráfico de animais silvestres. Embora de coloração bonita, o lugar desses animais é na natureza, onde contribuem para um equilíbrio ecológico ao fazerem parte de uma importante cadeia alimentar.

Abraço preservacionista!



quinta-feira, 28 de julho de 2016

Escorpião-amarelo

Escorpião-amarelo

Nome científico: Tityus serrulatus.

Sinônimos: Escorpião.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nas regiões centro-oeste e sudeste.

Características: É um artrópode, aracnídeo, de cerca de 7 centímetros de comprimento, com pernas e cauda amarelas e tronco marrom, quase negro. Possui 8 pernas, 2 quelíceras que ficam na parte anterior da boca, 2 palpos que são usados para agarrar suas presas, cauda com vesícula de veneno e ferrão no final.

Habitat: Gosta de entulhos, locais escuros com folhas secas, troncos de árvores, pedras, etc.

Hábitos sociais: Vive solitário.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de baratas, aranhas e até mesmo outros escorpiões.

Reprodução: Reproduz em partenogênese, ou seja, não precisa de acasalamento. Existem apenas fêmeas e todo animal adulto pode se reproduzir sozinho. São vivíparos. Os filhotes recém-nascidos andam nas costas da mãe até fazerem a primeira troca de pele. A partir daí, são independentes.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Predadores: Lacraia, louva-deus, aves e alguns mamíferos como os quatis.

Ação do veneno: Seu veneno é neurotóxico. Na maioria dos acidentes, provoca apenas inchaço, vermelhidão, forte dor local que se irradia para o membro afetado. Causa maior preocupação nos casos em que a vítima é criança (por não ter desenvolvido ainda a imunidade), em idosos (por terem imunidade mais baixa) e em alérgicos ao veneno específico. O veneno age sobre a parte do cérebro que controla a respiração e pode levar a óbito, caso não seja socorrido a tempo. O melhor procedimento é levar a vítima a um hospital para que seja diagnosticada a necessidade ou não de se tomar o soro anti-escorpiônico.

Mitos: Colocar o escorpião em álcool para passar no local após a picada. Não passe nada no local afetado.
Colocar o escorpião na cachaça para tomar depois da picada corta o efeito do veneno. Errado. isso pode piorar a situação, pois o álcool ampliaria e aceleraria a ação do veneno.

Cuidados: Mantenha entulhos longe de casa. Não deixe folhas secas amontoadas. Combata baratas e aranhas, pois são seus alimentos preferidos.

Observação: Mantenha seu quintal ou casa livre dos escorpiões, pois são perigosos. No entanto, se encontrar esse animal na natureza, não o mate, pois, faz parte de uma cadeia alimentar importantíssima para o meio ambiente e para a preservação como um todo. Ele alimenta-se e serve de alimentação, mantendo a cadeia equilibrada.

Abraço preservacionista!


sexta-feira, 22 de julho de 2016

Micônia

Micônia

Nome científico: Miconia pepericarpa.

Sinônimos: Não conheço nenhum sinônimo popular.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados da Bahia, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo.

Tipo de solo: Gosta de solos semi-ácidos e bem drenados.

Luminosidade: De meia-sombra a sol direto.

Características: É um arbusto lenhoso de até 2, 5 metros de altura, pouco esgalhado, folhas lanceoladas, opostas cruzadas, verde-escuras. Floração pequeníssima, amarelo-pálida. frutifica no inverno. Frutos em cachos com cerca de 15 centímetros de comprimento, arredondados, pequenos, avermelhados, doces, levemente apimentados.



    Foto: Maria do Carmo Silva


Habitat: Gosta de matas ciliares, matas de galeria, cerrado rupestre e orlas de matas.

Utilidade: No meio ambiente é útil como sombreamento para mudas de árvores maiores e seus frutos são alimento para uma boa variedade de aves.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Angelim-de-morcego

Angelim-de-morcego

Nome científico: Andira anthelmia.

Sinônimos: Angelim-amargoso, angelim-pedra, angelim-do-campo.


    Foto: Maria do Carmo Silva


Ocorrência: Brasil, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia.

Tipo de solo: Prefere solos semi-ácidos e bem drenados.

Luminosidade: Sol direto.

Características: É uma árvore de até 10 metros de altura, bem esgalhada, densamente folhada, com folhas opostas, imparipenadas, simples, ovadas, verde-brilhantes. Possui densa floração, em cachos vistosos, rosa-arroxeadas. Floresce em janeiro a fevereiro. Frutifica de junho a agosto. Frutos arredondados, verde-fosco. Permanecem verdes mesmo depois de maduros. São excelente fonte de alimentação para mamíferos e aves.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Habitat: Gosta de cerrados, campos abertos e orla de matas.

Usos: É usado na recuperação de matas como planta pioneira devido à velocidade que desenvolve e pela sombra proporcionada às plantas secundárias. Sua raiz é usada, no conhecimento popular, como inseticida.

Status ecológico: Sem risco de extinção.
Abraço preservacionista!

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Garça-vaqueira

Garça-vaqueira

Nome científico: Bulbucus ibis.

Sinônimos: Garça-boiadeira, cunacoi, cupara e garça-boieira. Em inglês: Cattle egret.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em todo o Brasil.

Características: É uma ave de até 53 centímetros de altura e envergadura de até 95 centímetros. Possui durante boa parte do ano as penas todas brancas. Durante o período de reprodução, o macho apresenta penachos, peito e parte do dorso levemente alaranjados. Bico amarelo, pernas e pés negros. Diferencia-se da garça-branca-pequena pelo bico amarelo e pelo comportamento quanto à alimentação.

Habitat: Diferente das outras espécies de garças, essa espécie, dificilmente é vista em lagoas e rios. Prefere, normalmente os pastos e campos abertos, segundo animais leiteiros e de corte como bois e vacas, daí o seu nome popular.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de insetos que são espantados pelos animais em pastagens e sementes.

Hábitos sociais: Vivem em grupos de até 30 animais.



    Foto: Maria do Carmo Silva


Reprodução: Faz seu ninho coletivamente em árvores próximas de rios e lagoas. Põe de 4 a 5 ovos que levam entre 22 a 26 dias para eclodirem. Os pais cuidam dos filhotes por aproximadamente 30 dias.

Status ecológico: Sem risco de extinção.
Abraço preservacionista!