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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Jararaca-do-cerrado

Jararaca-do-cerrado

Nome científico:  Bothrops moojeni.

Sinônimos: Jararaca-da-mata, jararaca-do-campo, jararaca-dormideira, jararaca-preguiçosa e jararaca-verdadeira.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre no centro-sul do Brasil, Paraguai e Argentina.

Características: É uma serpente de até 1,60 metro de comprimento, corpo amarelo claro, manchado de marrom, com manchas triagulares negras no dorso, ventre amarelo-ocre, cabeça triangular, listra negra atras dos olhos. É uma serpente muito venenosa.

Ação do veneno: Sua peçonha provoca dor local, inchaço, manchas arroxeadas, sagramentos nas mucosas, pele, gengivas, sangramento esse que vai se agravando com o passar do tempo. Se não for socorrida, a vítima pode falecer em pouco mais de duas horas.

Habitat: Vive em cerrados, matas abertas, beira de córregos e lagoas. Se esconde em buracos como, por exemplo, buracos feitos por tatus ou debaixo de folhas secas, na qual se confunde com o ambiente.

Hábitos sociais: Vive solitária, encontrando-se apenas para reproduzir.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Hábitos alimentares: Alimenta-se de pequenos roedores, sapos, rãs, pererecas, pequenos lagartos.

Predadores: Aves de rapina e, enquanto filhotes, alguns lagartos.

Reprodução: É uma serpente ovovípara, ou seja, põe ovos com os filhotes já formados. Isso ocorre no fim da primavera e início do verão. Seus filhotes são miniaturas dos pais e são autônomos a partir do nascimento.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observação: Ao encontrar um animal desse na natureza, não o mate. Ele não ataca a menos que seja provocado ou a aproximação ocorra dentro do perímetro do bote que é mais ou menos um terço da extensão do seu corpo. Esse animal não vai correr atrás de ninguém. Basta ficar a uma distância segura dele. Ele é essencial na cadeia alimentar e na manutenção do meio ambiente equilibrado. Outra razão forte para mantê-lo preservado é que seu veneno já foi usado para produzir medicamentos para combate de doenças como a hipertensão e a insuficiência cardíaca. Outro fator Importante: lembre-se de que o invasor é você. Preserve.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Peltéia

Peltéia

Nome científico: Peltaea polymorpha.

Sinônimo: Não possui.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná.

Ambiente: Gosta de clima quente, solos ácidos, bem drenados, boa luminosidade e  ventilação.

Habitat: Cerrado, campo limpo e campo rupestre.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Características: É uma erva sazonal, com até 40 centímetros de altura, folhas alternadas, serreadas, lanceoladas, meio aveludadas, verde-amareladas. Brota e floresce na primavera/verão. Flor rósea, com cerca de 7 centímetros de diâmetro.

Multiplicação: Por sementes.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

João-bobo

João-bobo

Nome científico: Nystalus chacuru.

Sinônimos: Apara-bala, capitão-de-bigode, curuvira, dorminhoco, chacuru, fevereiro, joão-tolo, pedreiro, paulo-pires, etc.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre no Paraguai, Bolívia, Argentina e em quase todo o Brasil, menos em alguma parte da Amazônia.

Características: É um pássaro com média de 18 centímetros de comprimento, com dorso esbranquiçado, bastante pigmentado de negro, ventre e peito brancos com pigmentos negros, garganta amarela, bico vermelho, duas listras que começam no bico, passam pela testa e terminam na pigmentação do dorso. Possui canto chorado, quase sempre complementado ou respondido pela fêmea. Um dos seus nomes, joão-bobo, refere-se ao fato de que ele é indiferente à aproximação humana, permanecendo quieto onde estiver pousado.

Ambiente: Gosta de bordas de matas, cerrado, caatinga, etc.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de insetos, pequenos lagartos e pererecas.

Hábitos sociais: Vive solitário ou em casais.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Faz seu ninho em barrancos, em buracos que ele mesmo cava, põe de 2 a 4 ovos que levam, em média, 16 dias para eclodirem. Os pais revezam no cuidado com os filhotes.

Predadores: Aves de rapina, lagartos e serpentes.

Status ecológico: Sem risco imediato de extinção, mas, como toda nossa fauna de cerrado, inspira cuidados.
Abraço preservacionista!







quinta-feira, 19 de novembro de 2015

A insustentável arte da destruição

A insustentável arte da destruição

" I see threes of green,
red roses too,
i see then bloon
for me and you,
and i think to myself
what a wonderful world."
Louis Armstrong

        Essa canção de Louis Armstrong, fala mais do que da beleza de um planeta, fala de um mundo maravilhoso: eu vejo árvores verdes, rosas vermelhas também, vejo-as desabrochar para mim e para você, e penso comigo mesmo: que mundo maravilhoso.
        Sim, nós vivemos num planeta que nos oferece beleza e condições de viver bem. Quem não gostaria de ter mais cenários como o ilustrado na foto abaixo? Mas o nosso mundo não ESTÁ tão maravilhoso assim. Culpa da natureza? Não. Culpa do animal que está no topo da pirâmide evolutiva, do chamado ser racional. Esse ser está destruindo nosso mundo.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

   
      Por nossa culpa toda a vida na Terra está ameaçada. Em nome de uma elite capitalista sem nenhuma ética ou responsabilidade, nós estamos transformando nosso paraíso em um gigante depósito de lixo. Somos iludidos todos os dias de que precisamos TER mais e mais, muito além daquilo que precisamos, manipulados a descartar aquilo que ainda não deve ser descartado, manipulação essa facilmente observada no mundo da moda ou da tecnologia. Para se ter uma ideia, cada brasileiro gera, em média, 383 quilos de lixo por ano. Onde vamos colocar tanto lixo? Quanto do que você consome é realmente necessário?






    Foto da internet


      Para sustentar essa insustentabilidade, o capitalismo animal, polui nosso ar com atividades fabris inconsequentes, joga em nossas águas substâncias químicas mortais. E como se não bastasse tamanha tolice, consome nossos recursos naturais. Esses recursos como água, minérios e florestas derrubadas, são, muito ao contrário do que prega a elite gananciosa, finitos. O planeta não possui condições de bancar nossa descomedida ânsia de consumo. Não pode sustentar, sem morrer, essa destruição irracional. O planeta vai morrer em breve. E se ele morrer, a raça humana também morrerá.



    Foto internet


      Mas uma das coisas que mais dói é que essa riqueza toda que a elite capitalista acumula em detrimento da destruição do planeta e em razão do consumismo INDUZIDO, não gera melhores condições de vida para todos. Milhões de pessoas passam fome ao redor do mundo, quando o planeta produz alimento suficiente para todos. Aqui eu pergunto novamente, apenas para que reflitamos um pouco: quanto do que eu consumo é realmente necessário?



     Foto internet


       A culpa é do capitalismo selvagem. Sim, também. Mas a culpa também é de cada um de nós que se deixa manipular. A culpa é nossa que consumimos desnecessariamente. A culpa é nossa, pois, se não existissem consumidores, não haveria porque produzir e, consequentemente, não haveria porque destruir. Mais do que acabar com os recursos naturais, não haveria também tanto lixo em nossos quintais. Tampouco haveria, se fôssemos mais solidários, tanta gente morrendo de fome.
        Está na hora de repensarmos nossos hábitos. Está na hora de SERMOS ao invés de TERMOS. Se queremos qualidade de vida e não riqueza, está na hora de pensarmos no nosso planeta como um sistema interdependente, em que cada ato nosso contribui para fazer viver ou morrer. Para onde direcionamos o nosso lixo? Quanto desse lixo não precisa ser descartado? Quanto dele pode ser reaproveitado, reciclado, redirecionado? E quando falo de lixo não me refiro apenas a grandes quantidades. Sabe aquele papel de bala ou panfleto que você recebe na rua? O que faz com ele? Joga fora ali mesmo na calçada? Infelizmente é o que faz a maioria das pessoas. Não têm sequer noção do mal que fazem. E sabe por que não existem campanhas consistentes sobre lixo e sobre consumo excessivo? Porque o interesse dos seus manipuladores é que você continue consumindo, poluindo e destruindo o planeta. Querem que você acredite que a riqueza compensa tudo isso. Caro leitor, a felicidade não está nos bens que possui. Se fizer um retrospecto em sua vida, verá que nos momentos mais felizes da sua vida, você não estava cercado de bens materiais, mas sim de pessoas que ama e experiências vividas com elas.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


      Se o mundo que você quer para si mesmo, para sua família e para todo um planeta, é de um mundo maravilhoso, reveja com urgência seus atos, pois, por menores que sejam eles, contribuem para o bem ou para o mal. Juntos, somando nossas forças, somos poderosos, para o bem ou para o mal. Pense. Aja. Contribua para fazer desse nosso mundo o que ele já foi: um paraíso, um lugar seguro, confortável e prazeroso de se viver.
Abraço preservacionista!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Goiabinha-do-mato

Goiabinha-do-mato

Nome científico: Cordigera concolor e Alibertia concolor.

Sinônimos: Goiabinha.

Ocorrência: Brasil, nos estados do Pará, Amazonas, Tocantins, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ambiente: Ocorre em cerrados, campos rupestres e orlas de matas. Gosta de locais quentes durante o dia, com significativa queda de temperatura durante a noite. Aprecia solos semi-ácidos, bem drenados, locais com duas estações definidas: uma seca e outra chuvosa.

Características: É uma arbusto com cerca de 30 centímetros de altura, com boa ramagem, folhas alternas, simples, lisas, verde-brilhantes. Suas flores são brancas, similares à da goiabeira comum, frutos arredondados, com cerca de 3 centímetros de diâmetro, verde-amarelados quando maduros.

Status ecológico: Ameaçada de extinção, assim como o bioma do cerrado.

Abraço preservacionista!

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Tingui

Tingui

Nome científico: Magonia pubecens.

Sinônimos: Timbó, guaratimbó e timbocipó.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Origem: Brasil, no bioma do cerrado.

Características: É uma árvore de até 10 metros de altura, com tronco semi-rugoso, bem esgalhada, com folhas simples, pequenas, verde-brilhantes.

Frutificação: Ocorre no inverno. Seu fruto é uma cápsula triangular, amarronzado. Quando seca, se abre, liberando as sementes.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos



Ambiente: Quente, solos semi-ácidos, bem drenados, com duas estações definidas: uma seca e outra chuvosa. Locais bem ventilados e com excelente luminosidade.

Status ecológico:Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Acumã

Acumã

Nome científico: Syagrus flexuosa.

Sinônimos: Coco-babão e palma-acumã.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre nos biomas do cerrado e mata atlântica, nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro. Goiás e Bahia, no Brasil.

Ambiente: É natural em ambientes com duas estações: uma seca e outra chuvosa. Gosta de solos semi-ácidos, bem drenadose locais muito bem ventilados.

Características: É uma palmeira que pode chegar a 4 metros de altura, com ramos flexíveis, tronco delgado, podendo ser envergado, folhas verde-brilhantes. Floresce e frutifica na primavera. Seus frutos são pequenos cocos, em cachos.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Usos: Devido ao rápido crescimento e à sua exuberância é usado como planta ornamental.

Status ecológico: Em algumas partes está ainda preservado, sendo que em outras corre risco de extinção por causa dos desmatamentos para usos agrícolas.

Abraço preservacionista!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Mandioqueira

Mandioqueira

Nome científico: Schefflera macrocarpo.

Sinônimos: Mandiocão.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Pode ser encontrada nos biomas do cerrado e mata atlântica (nas bordas).

Características: É uma árvore pequena, no máximo 6 metros de altura, pouco esgalhada, com folhas em leque, lanceoladas, verde-brilhantes.

Floração e frutificação: A floração ocorre na primavera e a frutificação no verão. Seu fruto se abre e deixa suas sementes (em forma de paina) serem levadas pelo vento.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Usos: Devido a beleza de sua folhagem e de seu rápido crescimento, pode ser usada como planta ornamental em jardins.

Status ecológico: Ainda sem risco de extinção, mas merecedora de atenção, devido ao desmatamento do cerrado para fins agrícolas.

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Caburé

Caburé

Nome científico: Glaucidium brasilianum.

Sinônimos: Caboré, caburé-ferrugem, caburezinho, cauré e coruja-caburé.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: ocorre em praticamente todo o Brasil, menos na floresta fechada da Amazônia, Estados Unidos, México, Argentina e Chile.

Características: É uma ave pequena, cerca de 16 centímetros de comprimento, com o dorso marrom-ferruginoso, o peito marrom-ferruginoso estriado de branco, olhos amarelos, bico amarelo, curvo, pequeno e garras afiadíssimas.

Habitat: Gosta de espaços abertos como campos, cerrados, caatingas e orlas de matas.

Hábitos sociais: Vive solitária ou em casal.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de aves menores, pequenos lagartos, camundongos e insetos maiores como o gafanhoto, inclusive caçando animais que chegam quase ao seu tamanho. É uma excelente caçadora.




    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Faz seu ninho em buracos nas árvores ou cupins. Põe de 2 a 5 ovos que levam cerca de 18 dias para eclodirem. Os pais cuidam dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina maiores.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Canário-da-terra-verdadeiro

Canário-da-terra-verdadeiro

Nome científico: Sicalis flaveola.

Sinônimos: Canário-da-horta, canário-da-telha, chapinha, coroinha e cabeça-de-fogo.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em praticamente todo o Brasil, mas muito raro na Amazônia. Ocorre também na Bolívia, Colômbia, Equador, Guianas, Paraguai, Uruguai, Argentina e Peru.

Habitat: Gosta de locais abertos como campos, caatingas, cerrados, várzeas, etc.

Características: É uma ave com 14 centímetros, em média, peito amarelo, dorso amarelo com estrias negras, pernas rosadas e canto melodioso peculiar.

Hábitos sociais: Vivem em casais ou bandos.

Hábitos alimentares: Alimentam-se de sementes de gramíneas e alguns insetos.






    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos em buracos de árvores, ninhos abandonados como o de joão-de-barro e em telhados das casas. Põem de 3 a 4 ovos que levam, em média, 15 dias para chocarem. O casal cuida dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina, gatos domésticos, serpentes e lagartos.

Status ecológico: Em risco de extinção na natureza por causa da captura desenfreada por seu canto melodioso.
Abraço preservacionista!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Bacupari-de-moita

Bacupari-de-moita

Nome científico: Peritassa campestris.

Sinônimos: Bacupari e bacupari-do-cerrado.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados de Minas Gerais, Goiás e São Paulo.

Ambiente: Gosta de solos ácidos, bem drenados, locais com ótima luminosidade e bem ventilados.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Características: É um arbusto de até 1 metro de altura, bem esgalhado, com folhas lanceoladas, verde-brilhantes. As flores são emitidas na primavera. São pequenas, branco-amareladas. Os frutos se formam e amadurecem no verão. são arredondados com um biquinho similar ao da pera. Seu sabor é muito doce.

Status ecológico: Com a derrubada do cerrado para fazer pastagens ou agricultura, corre risco de extinção.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Mata-barata

Mata-barata

Nome científico: Andira humilis.

Sinônimos: Angelim, angelim-do-campo e angelim-rasteiro.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: No bioma cerrado.

Ambiente: Gosta de solos ácidos, bem drenados e luminosidade direta.

Características: É um arbusto de até 40 centímetros de altura, com folhas imparipenadas, folíolos opostos, verde-brilhantes. Flores em cachos, roxas. O fruto é uma baga. possui odor agradável. A planta é considerada tóxica.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Usos: Sua raiz é usada empiricamente para fabricar inseticidas, usando-se 50 gramas de raiz por um litro de álcool. Muitos estudos estão sendo feitos na área, mas ainda sem resultados conclusivos.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista.