expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

Translate

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Cajuzinho-do-cerrado

Cajuzinho-do-cerrado

Nome científico: Anacardium humile.

Sinônimos:  Caju-do-cerrado, cajueiro-do-campo, cajuí.


    Foto; Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados de Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

Ambiente: Gosta de ambientes quentes, com duas estações definidas: uma seca, outra chuvosa. Solos bem drenados e ácidos. Aprecia luminosidade intensa.

Características: É um pequeno arbusto, de crescimento meio esparramado, com folhas coreáceas, arredondadas, verde-brilhante, flores pequenas em cachos e frutos idênticos aos do cajueiro comum, só que em miniatura, muito deliciosos e usados na preparação de sucos.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Preparação de mudas: Plante em saquinhos plásticos, com uma mistura de terra, carvão vegetal e adubo orgânico. Coloque as castanhas com a parte do pedúnculo virada para cima e enterre no substrato. Nasce em torno de dez dias e leva cerca de 5 anos para produzir frutos.

Status ecológico: Em risco de extinção.

O cerrado oferece uma infinidade de belezas e frutas deliciosas que precisam ser preservadas, pois são alimentos para animais silvestres e, claro, para o próprio homem.
Um grande abraço aos que amam a natureza!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Mico-estrela

Mico-estrela

Nome científico: Callithrix penicillata.

Sinônimos: Sagui-de-tufo-preto, mico-estrela-de-tufo-preto e soim. 


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Goiás, Piauí, Maranhão e São Paulo.

Habitat: Lugares bem arborizados na mata atlântica, cerrado e caatinga.

Características: É um pequeno macaco com corpo cinza e preto, cabeça preta com uma mancha branca na testa, daí o seu nome, dentes pontiagudos, medindo cerca de 30 centímetros de comprimento e cauda de 35 centímetros.

Hábitos sociais: Vivem em grupos de 7 a 15 animais e tem território demarcado.

Hábitos alimentares: Comem frutas, flores, folhas, insetos, ovos e filhotes de aves e pequenos animais.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Tem uma gestação de 150 dias, da qual nascem, normalmente, dois filhotes. São cuidados pelo grupo inteiro. Mamam até os oito meses de idade e atingem a idade adulta aos 18 meses. Quando o grupo está muito grande, eles migram para outros grupos ou começam novo grupo.

Predadores: Aves de rapina, iara e pequenos felinos.

Status ecológico: Em risco de extinção.

Esses animais estão sendo extintos na natureza porque são vendidos como animais de estimação para dentro e fora do país. Nunca compre animais silvestres e ajude a preservá-los.
Um grande abraço!


domingo, 26 de maio de 2013

Maria-viuvinha

Maria-viuvinha

Nome científico: Colonia colonus.

Sinônimos: Viuvinha, viúva, viuvinha-tesoura e freirinha-da-serra.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, Guianas, Equador, Bolívia e Paraguai.

Habitat: Prefere matas ciliares, matas de transição, várzeas e cerrados.

Características: É uma ave de até 25 centímetros de comprimento, incluindo suas penas de cauda que podem medir até 15 centímetros. A fêmea é um pouco menor do que o macho. Ambos são negros, com a parte superior da cabeça e o dorso ( visível apenas durante o voo ) brancos. Possui um canto curto melodioso.

Hábitos sociais: Vivem aos casais.

Hábitos alimentares: Se alimentam de insetos, artrópodes, sementes e larvas.

Reprodução: Fazem seus ninhos em ocos de árvores. Põem dois ou três ovos, que levam entre 16 e 20 dias para eclodirem. O casal cuida dos filhotes.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Predadores: Serpentes arborícolas e pequenos lagartos.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Todo ser vivo merece viver em liberdade e ter asseguradas as condições mínimas de existência.
Um grande abraço!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Bem-te-vi

Bem-te-vi

Nome científico: Pitangus sulphuratus.

Sinônimos: Grande-kiskadi, triste-vida, bem-te-vi-verdadeiro, bem-te-vi-de-coria, tiuí, teuí, siririca.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em toda a América Latina, Texas e Trinidad Tobago.

Habitat: Se adapta bem em qualquer ambiente, desde que bem arborizado.

Características: Embora seja uma ave bastante conhecida, existem alguns pássaros muito semelhantes. É uma ave de cerca de 25 centímetros de comprimento, com 35 centímetros de envergadura.
Seu dorso é marrom, seu peito e a parte de baixo é amarelo-sulfúreo, com cabeça escura com uma listra branca nas laterais, e pescoço branco. 

Hábitos sociais: Vivem solitários ( mais raramente), em casais e em grupos de até 5 indivíduos.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Hábitos alimentares: Comem insetos, ovos de outros pássaros, principalmente da cambacica, flores, vermes, cobras pequenas, lagartos, peixes, girinos e carrapatos.

Reprodução: Seu ninho é uma esfera de cerca de 25 centímetros de diâmetro, feita com pequenos gravetos e capim, com apenas uma entrada por baixo. Reproduzem entre setembro e dezembro. Põem 4 ou 5 ovos, que levam cerca de 17 dias para incubarem. O casal cuida dos filhotes. Geralmente são monogâmicos.

Predadores: Micos, serpentes arborícolas e aves de rapina.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Cuide bem desse patrimônio chamado natureza, afinal, ele é de todo o mundo.
Abraço!

Melancia-de-tatu

Melancia-de-tatu

Origem: Brasil, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás.

Nome científico: Melancium campestris.

Sinônimos: Melancia-do-cerrado, cabacuí.

Ambiente: Gosta de lugares quentes, bem iluminados, solos bem drenados, nos cerrados e campos limpos.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Características: Planta de crescimento esparramado, com folhas palminervadas, verde-fosco, meio aveludadas. Flores amarelo-creme e frutos redondos, muito saborosos, verde-fosco com manchas verde-escuro, similares às da melancia comum, de cerca de 15 centímetros de diâmetro. Frutifica nos meses de junho a setembro. Vive dois anos.

Como Cultivar: Deixe as sementes secarem e plante diretamente no local desejado. Plante nos meses de janeiro a março. Use pouca adubação, mas mantenha o solo sem se compactar muito.

   Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Status ecológico: Sem risco de extinção.

As frutas do cerrado podem ser saborosas. Por isso, quando visitar esse bioma, se informe sobre essas maravilhas.
Grande abraço para todos!


sábado, 11 de maio de 2013

Dó-ré-mi

Dó-ré-mi

Nome científico: Chrysomus ruficapillus.

Sinônimos: Garibaldi, pássaro-de-arroz, chupim-do-nabo, chapéu-de-coura, rinchão e godelo.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nas regiões sudeste, nordeste, centro-oeste e sul.

Habitat: Gosta de paisagens úmidas como margens de lagoas, rios, banhados e brejos.

Características: É uma ave de cerca de 18 centímetros de comprimento e 25 de envergadura. O macho é preto com a coroa e a garganta marrom-avermelhado e a fêmea é pardo-olivácea.

Hábitos sociais: Vivem em bandos.

Hábitos alimentares: Comem frutas, sementes, grãos, insetos e apreciam muito arroz com casca.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem o ninho em forma de tigela, põem três ovos, que levam em torno de 20 dias para eclodirem. O casal cuida dos filhotes.

Predadores: Outras aves que se alimentam dos seus ovos, serpentes arborícolas e pequenos felinos. Sua maior ameaça ainda é o homem que o aprisiona em gaiolas por causa de seu canto melodioso.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Todo ser, na natureza deve ser respeitado e preservado, pois, cada um tem um papel de importância a desempenhar.
Um grande abraço!

terça-feira, 7 de maio de 2013

Casaca-de-couro-da-lama

Casaca-de-couro-da-lama

Nome científico: Furnarius figulus.

Sinônimos: João-nordestino e amassa-barro-do-nordeste.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-oeste.

Habitat: Vice em matas ribeirinhas e brejos.

Hábitos sociais: Vivem aos casais.

Hábitos alimentares: Se alimentam de insetos, larvas e vermes.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem ninhos semelhantes às casas de joão-de-barro, porém menores e usando mais capim e fibras. Põem um ou dois ovos, que levam em torno de 18 dias para eclodirem. O casal cuida dos filhotes.

Predadores: Serpentes arborícolas, répteis como o teiú e, raramente, aves de rapina.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Um grande abraço a todos os apreciadores da natureza!

domingo, 5 de maio de 2013

Cobra-coral

Cobra-coral

Nome científico: As cobras-corais verdadeiras pertencem ao gênero Micrurus.

Ocorrência: Sul da África, Ásia, América-do-sul e Central.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Habitat: Prefere ambientes escuros, tendo hábitos noturnos, raramente saindo durante o dia. Vive sob folhas, galhos e pedras.

Características: É um réptil de até 80 centímetros, com anéis coloridos em todo o corpo. Uma das maneiras de distinguir a coral-falsa da verdadeira é observar seus anéis. Os anéis da coral verdadeira circundam seu corpo inteiro, enquanto que na coral-falsa eles se dispõem apenas no dorso e alto ventre. Acontecem poucos acidentes com essa cobra porque suas presas inoculadoras de veneno se localizam no fundo de sua boca e ela precisa ficar grudada no local até conseguir inocular sua peçonha. Uma das características marcantes nessas serpentes é o fato de ela manter a cauda levantada para confundir seus predadores, pois, causa a impressão de que possui duas cabeças. Isso pode ser observado na foto acima.

Ação do veneno: Seu veneno é tão tóxico quanto o da naja. Tem ação neurotóxica. Atinge o sistema nervoso central, causando dormência, problemas respiratórios e caimento das pálpebras. É, das serpentes brasileiras a que tem veneno mais forte. Se não for socorrido rápido, pode levar ao óbito em até 3 horas.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Hábitos sociais: Vivem solitárias, encontrando-se apenas para casalamento.

Hábitos alimentares: Se alimentam de pequenos lagartos, insetos e roedores.

Reprodução: Põem de 3 a 18 ovos debaixo de folhas velhas em local ensolarado. Os ovos eclodem em cerca de 90 dias e os filhotes já são autônomos. A fêmea armazena esperma, de forma que pode fazer várias posturas antes de um novo acasalamento.

Predadores: Aves de rapina e algumas serpentes não-venenosas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Importante: Todos os animais fotografados não sofreram maus tratos e estão em plena liberdade na natureza.

Ao andar pelas matas nunca mate esses animais, caso venha a encontrá-los, afinal eles estão em seu ambiente natural. Evite o contato e deixe-os seguir seu caminho, pois, cada ser tem um papel importante na natureza. 
Um grande abraço!

sábado, 4 de maio de 2013

Asa-branca

Asa branca

Nome científico: Patagioenas picazuro.

Sinônimos: Pomba-pedrês e verdadeira ( Minas Gerais)


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nas regiões sul, centro-oeste, sudeste e nordeste.

Habitat: Vive em campos abertos, cerrado e bordas de matas.

Hábitos sociais: Vivem aos casais e às vezes se alimentam em bandos.

Hábitos alimentares: Se alimenta de insetos, folhas tenras e sementes.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: O macho constrói o ninho de gravetos em árvores de médio porte e de boa copagem. A fêmea deposita um único ovo que é chocado pelo macho em torno de 18 dias. Os filhotes também são cuidados pelo macho.

Predadores: Aves de rapina, pequenos felinos e algumas serpentes arborícolas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Um grande abraço!