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domingo, 27 de novembro de 2016

Cipó-fogo

Cipó-fogo

Nome científico: Doliocarpus dentatus.

Sinônimos populares: Cipó-vermelho, cipó-de-fogo, cipó-mata-sede e sambaíba.


 Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre de forma desordenada em todo o território brasileiro.

Características: É uma planta trepadeira, podendo tornar-se arbusto em moita quando não encontra suporte para subir. Folhas cartáceas (textura semelhante a da cartolina), alternas, ovais, verdes-brilhantes. O caule é um cipó contorcido, com casca pardo-avermelhada. Flores pequenas. fruto em forma de baga capsular, com uma ruptura ao meio, ruptura essa que se abre voluntariamente, expondo o arilo branco e adocicado.

Habitat: Gosta de orlas de matas, matas ciliares e capoeiras.

Tipo de solo: Gosta de solos férteis, bem drenados e pouco compactados.

Luminosidade: De meia-sombra a sol pleno.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Multiplicação: Por sementes. Sua semente deve ser plantada fresca. Leva de 30 a 70 dias para nascer.

Utilidades: Seu fruto é muito apreciado por pássaros e pode ser consumido por humanos. Muito saboroso. Esse cipó é bastante usado para sobrevivência na selva, pois, as partes grossas do seu caule retém muita água.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

Lagarto-preguiça

Lagarto-preguiça

Nome científico: Polychrus acutirostris.

Sinônimos populares: Papa-vento, bicho-preguiça, camaleão-preguiça, lagarto-arborícola, lagarto-cego e calango-cego.


    Foto: Daniel Caralho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nas regiões nordeste, centro-oeste, sudeste e sul.

Características: É um lagarto comprido, podendo chegar a 70 centímetros de comprimento, ao primeiro contato parece muito magro, cauda fina e preênsil, com a qual se prende nos galhos para escalar. Pode ser facilmente confundido com um galho seco. Sua coloração (que pode mudar levemente) é cinza claro com manchas negras por todo o corpo. É chamado de lagarto-preguiça por causa do modo lento como se move, artifício usado para confundir seus predadores. Uma característica marcante é que pode mover os olhos em direções diferentes, conseguindo, assim, uma maior vigília no ambiente em que estiver. Não é cego e tampouco venenoso, conforme crença popular.

Hábitos sociais: Vive solitário.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de insetos e aranhas.

Habitat: Gosta de árvores e arbustos bem esgalhados ou próximo a eles, tanto no cerrado quanto na caatinga.



   Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Reprodução: A fêmea põe, em média, 20 ovos, que levam 4 meses para incubar. Normalmente ela os põe em setembro ou outubro, em meio a folhas e ocos de árvores. Filhotes nascem com cerca de 4 centímetros de comprimento, totalmente independentes. Os pais não participam do seu desenvolvimento. atingem a idade adulta com aproximadamente um ano.

Predadores: Aves de rapina, aranhas e serpentes.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Paturi

Paturi

Nome científico: Dendrocygna viduata.

Sinônimos populares: Irerê, marrecão, siriri, marreca-viúva e marreca-piadeira.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, boa parte da América do Sul e América Central, África, Madagascar e Ilhas Comoras.

Características: É uma ave com cerca de 65 centímetros de comprimento, com bico cinza-escuro, achatado, máscara branca, pescoço negro, peito castanho e o resto do corpo misturado preto com branco (carijó).

Habitat: Vive em lagoas, rios  e córregos lentos.

Hábitos sociais: Vive aos casais. podem ser vistos em pequenos bandos durante a alimentação.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de plantas submersas, gramíneas, pequenos peixes, girinos e larvas de insetos como as da libélula, por exemplo.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Reprodução: Faz seu ninho no chão, normalmente camuflado entre gramíneas, põe em média 12 ovos que levam cerca de 25 dias para eclodirem. Os pais revezam na choca dos ovos e no cuidado com os filhotes.

Predadores: Aves de rapina, serpentes aquáticas e jacarés.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Mamangava

Mamangava

Gênero: Bombus.

Nome científico: Bombus terrestris e mais cerca de 249 espécies.

Sinônimos populares: Mangangá, mamangaba, mangava, mangangaba, vespa-de-rodeio, abelhão-mata-cavalo e abugão.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Nos continentes americano, africano e parte da Europa.

Habitat: Ocorre na maioria dos biomas.

Características: É uma abelha cujo tamanho varia de 2 a 4 centímetros, abdome avantajado e piloso. Sua cor varia entre preto, preto e amarelo ou marrom-amarelado. Diferente das abelhas comuns, pode ferroar várias vezes, pois o seu ferrão não desprende o abdome. Sua ferroada é considerada uma das mais doloridas no mundo dos insetos.

Hábitos sociais: Normalmente vive solitária, mas pode, principalmente na primavera, viver em pequenos grupos sociais.

Hábitos alimentares: Alimenta-se basicamente de néctar, mas pode comer insetos menores.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Reprodução: Faz seu ninho em buracos no chão ou em troncos de árvores secas. As larvas se desenvolvem em pequenos alojamentos similares a de outras abelhas. 

Predadores: Algumas espécies de pássaros.

Observação: A preservação desses insetos é controlada por legislação específica. São muito úteis na polinização de algumas espécies de plantas. por exemplo, o maracujá, que é polinizado exclusivamente por mamangavas.

Status ecológico: Sem risco de extinção, mas ameaçados constantemente pelo  uso indiscriminado de agrotóxicos.

Abraço preservacionista!

domingo, 13 de novembro de 2016

Aguapé

Aguapé

Nome científico: Eichornia crassipes.

Sinônimos populares: Jacinto-d'água.


    Foto: Maria do Carmo Silva


Características: É uma planta aquática flutuante, com rizoma e raízes submersos, pseudobulbo encimado por uma folha reniforme, irregular, verde-brilhante, flores azuladas com uma mancha amarela numa das pétalas.

Habitat: Vive em lagoas e rios.

Multiplicação: Através da divisão de touceiras.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Utilidades: É uma planta muito útil para despoluição de rios e lagoas. Ela filtra a água, absorvendo e reutilizando poluentes. É considerada pioneira na recomposição da fauna/flora de lagoas e rios. Sem o devido manejo, pode crescer descontroladamente, principalmente se a água for poluída por esgotos.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!