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quinta-feira, 30 de março de 2017

Bicho-pau

Bicho-pau

Nome científico: Ctenomorpha marginipennis.

Sinônimos populares: Bicho-de-pau, bicho-graveto e mané-magro.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em boa parte da América do Sul.

Características: É um inseto exótico, delgado,parecido com finos galhos de árvore (uma das melhores camuflagens do mundo dos insetos), marrom-acinzentado. A fêmea pode chegar a 20 centímetros de comprimento e o macho a 12 centímetros. É um animal completamente inofensivo. Protege-se contra seus predadores produzindo uma substância leitosa e repulsiva.

Habitat: Gosta de campos, cerrados, orla de matas, mata ciliar e mata de galeria.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de folhas e ervas.

Hábitos sociais: Vive solitário. Machos encontram-se com a fêmea apenas para acasalamento.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Reprodução: Pode ser sexuada (encontro do macho com a fêmea) ou assexuada (quando não depende de fertilização). A fêmea deixa seus ovos no chão de forma aleatória, em várias direções. Os ovos demoram, em média, 120 dias para eclodirem. Os filhotes são cópias do adulto e completamente independentes.

Predadores: Algumas aves, aranhas e louva-a-deus.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

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terça-feira, 28 de março de 2017

Uva-do-mato-da-flor-vermelha

Uva-do-mato-da-flor-vermelha

Nome científico: Cissus paullinifolia.

Sinônimos populares: Parreira-brava e uva-pintadinha.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados de Minas Gerais, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São paulo, Paraná e Santa Catarina.

Características: É um cipó trepador, com caule cilíndrico, marrom-avermelhado, folhas verticiladas, oblanceoladas, verdes-brilhantes. Flores em cachos, vermelhas, decorativas. Os frutos são uma baga oblonga de até 1,2 centímetros de diâmetro, vinhos-escuros, quase pretos. Comestíveis. Saborosos.

Habitat: Cerrado, campos abertos e orlas de matas de galeria ou matas ciliares.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Multiplicação: Por sementes. Leva entre 30 e 60 dias para germinarem.

Importância ecológica: Seus frutos são fonte de alimento para muitos pássaros e micos.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 21 de março de 2017

Araticuí

Araticuí

Nome científico: Annona dolabripetala.

Antiga classificação científica: Rollinia longifolia.

Sinônimo popular: Atinha-do-mato.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Goiás e Rio de Janeiro.

Características: É uma árvore de até 6 metros de altura, tronco esguio, marrom-acinzentado, pouco esgalhada, folhas alternadas, simples, ovadas, verdes-foscas. Flores esverdeadas, com 3 pétalas coreáceas. Frutos sincárpios (vários frutos reunidos em um só), amarelos quando maduros. Saborosos.

Habitat: Mata atlântica e mata de galeria.

Tipo de solo: Ocorre em solos semi-ácidos, às vezes até pedregosos.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade: De meia-sombra a sol pleno.

Multiplicação: Por sementes. Semente de difícil germinação. Deve ser colocada de molho por uma semana numa solução de ácido giberélico ou NPK 4-14-8 com água. Leva, em média, 45 dias para germinar.

Usos: Além de ser um ótimo alimento para a fauna selvagem, como pássaros e micos, pode ser consumida in natura por humanos ou em forma de sucos e geleias.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

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domingo, 19 de março de 2017

Guaranaí

Guaranaí

Nome científico: Paullinia rubiginosa.

Sinônimos populares: Guaraná-anão, guaraná-pequeno e guaraná-mirim.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, Argentina e Paraguai.

Características: É um cipó trepador, com gavinhas, caule lenhoso, ramos flexíveis, folhas opostas, obovadas, verdes-brilhantes. Flores em cachos, agrupadas em feixes. Os frutos são vermelhos, com 2 ou 3 sementes negras, envoltas por um arilo branco adocicado. Frutifica de fevereiro a março.

Habitat: Gosta de matas ciliares ou próximo a corpos d'água.

Tipo de solo: Prefere solos fértes a semi-ácidos, bem drenados.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade: De meia-sombra a sol pleno.

Multiplicação: Por sementes.

Função ecológica: Serve de abrigo e alimento para grande quantidade de aves.

Preparação: As sementes são lavadas e passadas na peneira para a retirada do arilo, secas e socadas para retirar a casca. Após, são levadas ao forno para torrefação. Depois de esfriar são moídas. Com o pó, prepara-se a bebida, similar a um chá ou pode ser adicionado a outras bebidas.

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quinta-feira, 16 de março de 2017

Murici-do-campo

Murici-do-campo

Nome científico: Byrsonima crassifolia.

Sinônimos populares: Murici e murici-de-folha-grossa.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Bahia.

Características: É uma árvore de até 4 metros de altura, bastante esgalhada, densamente folhada. Folhas opostas cruzadas, ovaladas, verdes-escuras na parte superior e verdes-foscas na parte inferior, coreáceas. Flores diminutas, amarelas, Frutifica de dezembro a março, frutos em cachos, arredondados, com cerca de 1 centímetro de diâmetro, verdes, mesmo quando maduros, cheirosos e muito gostosos.

Tipo de solo: Gosta de solos semi-ácidos, bem drenados.

Luminosidade: Sol pleno.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Multiplicação: Por sementes. Baixo poder de germinação. Essa pode ser induzida, quebrando a dormência, deixando a semente de molho numa mistura de água e ácido giberélico ou NPK 4-14-8 por uma semana. Leva de 40 a 80 dias para germinar.

Status ecológico: Apesar de ter o ambiente ameaçado, ainda não corre risco de extinção.

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terça-feira, 14 de março de 2017

Freirinha

Freirinha

Nome científico: Arundinicola leucocephala.

Sinônimos populares: Lavadeira-de-cabeça-branca, Maria-velhinha, viuvinha, viuvinha-do-brejo, cabeça-de-louça e cabeça-de-vô.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Praticamente em todo o Brasil, menos no Sudoeste amazônico.

Características: É um pássaro com 15 centímetros, em média. O macho possui cabeça e garganta brancos e o resto do corpo, negro. A fêmea possui apenas a testa branca e o resto do corpo marrom-acinzentado. Bicos e pernas negros.

Habitat: Gosta de margens de corpos d'água, principalmente lagoas e brejos.

Hábitos sociais: Vive em casais.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de insetos capturados em pleno voo.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Reprodução: Faz seu ninho em arbustos bem protegidos. Esse ninho tem forma arredondada. Põe de 2 a 4 ovos que levam, em média, 16 dias para chocarem. Os pais cuidam dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina e serpentes arborícolas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

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domingo, 5 de março de 2017

Juá-mirim

Juá-mirim 

Nome científico: Celtis iguanaea.

Sinônimos populares: Gurrupiá e taleira.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, de Nordeste a Sul.

Características: Pode ocorrer em forma de arbusto, de árvore ou arbusto semi-trepador, alcançando até 5 metros de altura. Tronco fino, marrom-acinzentado, pouco esgalhado, com espinhos nas junções das folhas com o caule, folhas ovadas, alternadas, meio lixentas, verdes-escuras. Flores pequenas amarelas-esbranquiçadas. Os frutos são pequenas drupas de até 1,2 centímetro, em pequenos agrupamentos nas axilas das folhas, amarelos e muito saborosos. É comestível por humanos. Os pássaros apreciam muito.

Habitat: Gosta de matas ciliares ou matas de galeria.

Tipo de solo: Solo fértil, com bastante material orgânico e bem drenado.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade: De meia-sombra a sol pleno.

Multiplicação: Por sementes. Plantadas frescas, levam em torno de 40 dias para nascerem.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

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Daniel Carvalho Gonçalves / you tube


Pixirica-roxa

Pixirica-roxa

Nome científico: Leandra australis.

Sinônimos populares: Pixirica e matoberry.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nas regiões Sul e Sudeste.

Características: É um arbusto de até 1,5 metro de altura, esgalhado desde o solo, formando moitas, densamente folhado, folhas inteiras,ovadas, opostas cruzadas, com pilosidades, verdes-brilhantes. Flores pequenas. frutos de até 10 milímetros de diâmetro, roxos.

Habitat: Gosta de orla de cursos d'água, grotas, e de matas de galeria.

Tipo de solo: Solos semi-ácidos a férteis, bem drenados.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade: Meia-sombra a sol pleno.

Multiplicação: Por sementes.

Dado importante: O fruto é riquíssimo em antocianina, um pigmento responsável pela coloração escura dos frutos e pela cor de nossa pele. Além disso é um excelente preventivo do câncer, anti-inflamatório, bom para a pele e olhos e mais alguns benefícios. Como brasileiro dói ver a valorização de plantas estrangeiras como o blueberry canadense, por exemplo, quando a pixirica possui 5 vezes mais antocianinas do que esse. 

Status ecológico: Sem risco de extinção.

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sábado, 4 de março de 2017

Araticum-de-moita

Araticum-de-moita

Nome científico: Annona tomentosa.

Sinônimos populares: Araticum-bravo.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, Nos estados de Goiás, Tocantins, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Características: É um arbusto de até 2 metros de altura, esgalhado desde o início do caule, formando pequenas moitas. Folhas alternadas, coreáceas, ovais, verdes-foscas. Flores com pétalas e sépalas amarelas-esbranquiçadas. Frutos são sincárpios, ou seja, cada fruto é a junção de vários frutos, formando gomos. Amarelos quando maduros. Muito saborosos. Frutifica de fevereiro a abril.

Habitat: Gosta de cerrado ou campos próximos de montanhas.

Tipo de solo: Gosta de solos ácidos a semi-ácidos, bem drenados.

Luminosidade: Sol pleno.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Multiplicação: Por sementes. Pouco índice de germinação, cerca de 60%. As sementes devem ser tratadas com ácido giberélico ou NPK 8-14-8 para quebrar a dormência por cerca de 3 dias. Leva de 40 a 70 dias para nascerem. Deve ser regada com constância e mantida à sombra.

Usos: Pode ser consumido in natura ou em forma de geleias e doces. Utilizada no reflorestamento primário, devido ao seu rápido desenvolvimento. Muito útil para a vida selvagem, principalmente pássaros que se alimentam de seus frutos.

Abraço preservacionista!