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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Fruta-azul

Fruta-azul

Nome científico: Coccocypselum lanceolatum.

Sinônimos: Cauabori, veludo-rasteiro e azulzinha-do-bosque.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados do Sul, Sudeste e Nordeste.

Ambiente: Gosta de solos ácidos, bem drenados e matéria orgânica resultante da decomposição de folhas das árvores. Cresce sob a meia-sombra proporcionada pelas árvores do cerrado, dos campos eou da caatinga.

Características: É uma planta rasteira de cerca de 50 centímetros de diâmetro, com folhas aveludadas, verde-escuro, flores roxas e frutos azuis, semelhantes à uma pequeníssima pera. Atualmente vem sendo usada em jardinagem por sua beleza singular. Floresce de dezembro a janeiro e frutifica do final de janeiro à março. Seus frutos são comestíveis e dão um suco de sabor ímpar, diferente.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Como fazer a semeadura: Suas sementes são negras e minúsculas. Semeie sobre um canteiro previamente preparado com terra fofa e folhas moídas. Proteja contra o sol direto. As sementes levam de um até seis meses para brotarem.

Status ecológico: Devido à grande colheita de seus frutos, sem deixar semente em seu habitat natural, em alguns lugares já se encontra em extinção.

É importante ao encontrá-la na natureza, semear suas sementes no solo ao redor da planta mãe.
A natureza agradece!

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Marreca-cabocla

Marreca-cabocla

Nome científico: Dendrocygna autumnalis.

Sinônimos: Asa-branca e marajoara.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Argentina, Bolívia e Brasil.

Habitat: Vivem em lagoas, alagados, brejos e rios.

Características: São aves de 50 a 60 centímetros de comprimento, com bico achatado (típico de marrecos e patos), vermelho, dorso marrom-ferrugíneo, ventre preto, parte de cima da cabeça marrom, parte central da cabeça, cinza, pescoço marrom e peito cinza bem claro, quase branco, asa marrom com alguma penas brancas, vistas em maior quantidade quando está de asas abertas, pernas e pés vermelhos.

Hábitos sociais: Vivem em trios ou casais.

Hábitos alimentares: Comem sementes, folhas, arroz, vermes, larvas, pequenos crustáceos e pequenos peixes.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos em ocos de pau, palmeiras ou no solo. Podem fazer uso comunitários de um mesmo ninho. Põem, em geral, 2 ou 3 ovos, que levam entre 26 e 28 dias para chocarem. O casal ou o trio cuida dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina, serpentes que vivem perto ou dentro da água e jacarés.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observação: Nenhum animal fotografado e usado em nossas matérias sofreu quaisquer danos, estando em plena liberdade na natureza.

Abraço!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Jaçanã

Jaçanã

Nome científico: Jacana jacana.

Sinônimos: Cafezinho, casaca-de-couro, ferrão, japiaçó, marrequinha, menino-do-banhado, nhaçanã, piaçó, piacoça, pia-sol e narceja.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em quase toda o continente americano e em todo o Brasil.

Habitat: Vive em lagoas, rios, inundados e brejos.

Características: É uma ave de cerca de 40 centímetros, pernas compridas e finas, pretas, com dorso e parte superior das asas vermelho-amarronzado, peito, pescoço e cabeça pretos, bico amarelo e um escudo frontal vermelho perto dos olhos.

Hábitos sociais: Vivem aos casais ou em grupos. Uma fêmea pode ter mais de um macho, formando, às vezes, pequenos haréns.

Hábitos alimentares: Se alimentam de pequenos grãos e sementes, insetos e larvas aquáticas.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos em micro-ilhas formadas por capim e plantas aquáticas. Põem 4 ovos que levam cerca de 28 dias para chocarem. As fêmeas se rivalizam muito, podendo até matar os filhotes uma da outra. O curioso é que o macho não faz nada para proteger os filhotes de outras fêmeas porque parece não se lembrar de sua parceira, podendo até mesmo cruzar com a fêmea invasora.

Predadores: Aves de rapina, serpentes com hábitos aquáticos e jacarés.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observação: Nenhum animal fotografado e usado em nossas matérias sofreu quaisquer danos, estando em plena liberdade na natureza.
Abraço!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Biguá

Biguá

Nome científico: Phalacrocorax brasilianus.

Sinônimos: Não possui.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Parte da América do Sul, Estados Unidos e Brasil.

Habitat: Vivem em margens de rios e lagoas.

Características: É uma ave grande com cerca de 75 centímetros de comprimento, envergadura de 1,5 metro, negra, pescoço comprido, bico grande e fino, cinza com a base amarela.

Hábitos sociais: Vivem em grupos de 3 a 12 indivíduos, raramente solitários ou só aos casais.

Hábitos alimentares: Comem peixes, crustáceos, larvas de insetos aquáticos e pequenos anfíbios.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos em ninhais nas copas de árvores altas em beiras de lagoas ou locais inundados. Põem de 3 a 4 ovos que levam 24 dias para chocarem. Os pais cuidam dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina (que atacam os filhotes) e serpentes aquáticas ou do meio aquático.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Importante: Nenhum animal fotografado e usado em nossas matérias sofreu quaisquer danos, estando em plena liberdade na natureza.

Abraço!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Garça-moura

Garça-moura

Nome científico: Ardea cocoi.

Sinônimos: João-grande, maguari, socó-de-penacho, baguari, socó-grande, mauari.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Argentina, Chile, Panamá e em todo o Brasil.

Habitat: Vivem em alagados, brejos, lagoas e margens de rios.

Características: É considerada a maior das graças brasileiras com até 1,40 metro de altura, com uma envergadura de cerca de 1,90 metro. Seu corpo mescla branco com cinza, topete preto, tufo branco no pescoço, algumas penas pretas ao longo do pescoço, bico amarelo com base preta.

Hábitos sociais: Vive solitária, só se encontrando para reprodução.

Hábitos alimentares: Sua dieta é variada. Come peixes, anfíbios, caranguejos, moluscos e pequenos répteis como filhotes de jacaré.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos, normalmente em ninhais, em árvores bastante altas, nas margens de rios, põem de 3 a 4 ovos, que levam em torno de 25 dias para eclodirem. O casal cuida dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina, no caso dos filhotes, serpentes aquáticas e jacarés.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observação: Nenhum dos animais fotografados e usados em nossas matérias sofreu quaisquer danos, estando em plena liberdade na natureza.

Abraço!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Melro

Melro

Nome científico: Molothrus bonariensis.

Sinônimos: Vira-bosta, azulego, maria-preta, chopim, chupim, cupido, godero, gaudério, papa-arroz-escuro e shiny cowbird.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em toda a América, menos nos Andes.

Habitat: Gosta de espaços abertos como campos, várzeas, cerrados, orlas de matas, etc.

Características: É um pássaro de cerca de 20 centímetros de comprimento, com o corpo todo azul-escuro, que conforme a perspectiva parece preto. Possui canto melodioso.

Hábitos sociais: Vivem sozinhos ou aos casais, reunindo-se em bandos para se alimentar.

Hábitos alimentares: Se alimentam de insetos e sementes. Uma peculiaridade que lhe rendeu o nome de vira-bosta é que costuma revirar as fezes de bovinos em busca de sementes não digeridas.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Essa espécie não faz ninhos e tampouco cuida dos filhotes, pois, põe seus ovos em ninhos parasitados, em que se alimentam dos ovos de outras aves ou põe os seus juntamente com os ovos da ave parasitada. O interessante é que seus ovos eclodem com 11 ou 12 dias, normalmente primeiro do que os filhotes das aves parasitadas, de forma que quando os outros nascem eles já estão mais fortes para brigar pela comida oferecida pelos pais parasitados ou são fortes o suficiente para os expulsarem do ninho..

Predadores: Aves de rapina, micos e serpentes arborícolas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Frango-d'água-comum

Frango-d'água-comum

Nome científico: Gallinula galeata.

Sinônimos:  Galinhola, jaçanã-galo, peituda e galinha-d'água.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em praticamente todo o Brasil, porém com rara ocorrência na Amazônia.

Habitat: Gosta de lagos e lagoas, raramente em rios.

Características: É uma ave de cerca de 40 centímetros de comprimento. Possui o corpo cinza escuro. Olhando de longe parece preto. Tem listras brancas nas asas, um escudo frontal vermelho na cabeça, bico, pés e pernas amarelos.

Hábitos sociais: Vivem aos casais ou em trios.

Hábitos alimentares: Se alimentam de invertebrados, pequenos peixes, flores e folhas de plantas aquáticas.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Faz seus ninhos na vegetação encoberta dos lagos. Põe entre 4 ou 5 ovos que levam, em média, 23 dias para chocarem. O casal cuida dos filhotes. 

Predadores: Jacarés e cobras.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Um grande abraço!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Bem-te-vi-pirata

Bem-te-vi-pirata

Nome científico: Legatus leucophaius.

Sinônimos: Bem-te-vi-pequeno.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em todo o Brasil, menos na Amazônia.

Habitat: Gosta de lugares abertos como campos, cerrados, várzeas e orla de matas.

Características: É um pássaro pequeno, cerca de 15 centímetros de comprimento. Se assemelha bastante ao bem-te-vi-rajado, sendo apenas de menor porte.Possui o dorso marrom-acinzentado, com listras mais claras e mais escuras, peito e ventre claros, branco-amarelados, rajados de tons escuros. Possui uma máscara negra ao redor dos olhos.


Hábitos sociais: Vivem solitários ou aos casais.

Hábitos alimentares: Comem frutos e insetos.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Normalmente ocupam ninhos vazios ou tomam o ninho de outras aves. Põem de 2 a 3 ovos que levam, em média, 18 dias para eclodirem. O casal cuida dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observação: Nenhum animal fotografado e usado em nossas matérias sofreu quaisquer danos, estando em plena liberdade na natureza.

Abraço!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Saí-azul

Saí-azul

Nome científico: Dacnis cayana.

Sinônimos: Saí-do-bico-fino, saíra-de-bico-fino e saí-bicudo.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Praticamente em todos os estados do Brasil.

Habitat: Gosta de orlas de matas, matas ciliares e locais abertos com árvores grandes.

Características: É um pássaro pequeno, medindo entre 12 e 15 centímetros. Possui ventre e peito azuis, com uma mancha preta na garganta, logo abaixo do bico. Tem também uma máscara preta, uma faixa sobre os olhos. Dorso azul com detalhes pretos nas asas e parte superior do dorso.

Hábitos sociais: Vivem aos casais.

Hábitos alimentares: S e alimentam de néctar, insetos que são capturados em pleno voo e frutas.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos em árvores altas. Apenas a fêmea constrói o ninho. Põe de 2 a 3 ovos que levam cerca de 15 dias para chocarem. Durante esse período a fêmea praticamente não sai do ninho e é alimentada pelo macho.

Predadores: Aves de rapina e serpentes arborícolas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Um grande abraço!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Baiano

Baiano

Nome científico: Sporophila nigricollis.

Sinônimos: Papa-capim, papa-capim-de-peito-preto, papa-capim-capuchinho, cabecinha-preta, pretinho, coleiro-baiano, coleiro-paulista e bico-de-prata.

Ocorrência: Em praticamente toda a América do Sul, menos na Amazônia.

Habitat: Prefere espaços abertos como campos, cerrados e orlas de matas. Vivem em capinzais e arbustos, raramente voam alto.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Hábitos sociais: Vivem aos casais no período de reprodução e em bandos fora desse período.

Hábitos alimentares: Se alimentam basicamente de sementes de gramíneas, mas comem insetos como fonte de proteína.

Reprodução: Fazem seus ninhos em arbustos ou árvores baixas, põem de 2 a 3 ovos que levam cerca de 13 dias para chocarem, podendo ter até 3 ninhadas por ano. O casal cuida dos filhotes.

Predadores: Serpentes arborícolas e outras aves que podem se alimentar de seus ovos.

Status ecológico: Abundante em algumas regiões e quase extinto em outras.

Observação: Nenhum animal fotografado e usado em nossas matérias sofreu quaisquer danos, estando em plena liberdade na natureza.

Um grande abraço!


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Barbudinho

Barbudinho

Nome científico: Phylloscartes eximus.

Sinônimos: Não possui.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, na região Sul e algumas partes da região Sudeste.

Habitat: Campos abertos como várzeas e bordas de matas, lugares próximo a pontos de água como lagoas e brejos.

Características: É uma ave pequena, cerca de 15 centímetros, dorso e parte superior da cabeça cinza, parte inferior da cabeça branco-amarelado, com penugem saliente, parecida com uma barba, peito e ventre amarelos.

Hábitos sociais: Vivem solitários ou aos casais.

Hábitos alimentares: Comem insetos, sementes e frutos.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos em cipoais ou árvores bem copadas e protegidas. Põem de 2 a 3 ovos que levam cerca de 17 dias para chocarem. O casal cuida dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina, serpentes arborícolas, micos e outras aves que podem  se alimentar de seus ovos.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observação: Nenhum animal fotografado e usado em nossas matérias sofreu quaisquer danos, encontrando-se em plena liberdade na natureza.

Abraço!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Bem-te-vi-rajado

Bem-te-vi-rajado

Nome científico: Myiodynastes maculatus.

Sinônimos: Soluço.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, menos em florestas fechadas.

Habitat: Gosta de lugares abertos como campos, cerrados, várzeas, caatingas, brejos, etc.

Características: É um pássaro de cerca de 28 centímetros de comprimento, com dorso escuro, quase preto, ventre amarelo-pálido, peito claro, rajado de preto, cabeça escura com uma listra branca sobre os olhos.

Hábitos sociais: Vivem solitários ou aos casais.

Hábitos alimentares: Se alimentam de insetos capturados durante o voo e pequenas frutas.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos em ocos de árvores ou ocupam ninhos de outras aves que tenham entrada lateral, como os encontrados em cupinzeiros. Põem de 2 a 3 ovos que levam cerca de 18 dias para incubarem. Os pais cuidam dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina e serpentes arborícolas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observação: Nenhum animal fotografado e usado em nossas matérias sofreu quaisquer danos, estando em plena liberdade na natureza.

Um grande abraço!

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Galo-do-campo

Galo-do-campo

Nome científico: Mimus saturninus.

Sinônimos: Tejo-do-campo, calhandra, arrebita-rabo, papa-sebo, sabiá-conga e sabiá-do-campo.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Uruguai, Paraguai, Argentina, Bolívia e praticamente todo o Brasil, menos no extremo norte.

Habitat: Gosta de espaços abertos como campos, cerrados, orlas de matas, capoeiras, várzeas, etc.

Características: É uma ave de cerca de 27 centímetros de comprimento, com dorso, alto da cabeça, asas e cauda cinza-amarronzado, com peito e ventre branco-amarelados, meio encardidos pelo contato com a terra. Possui faixa negra nos olhos e uma listra branca sobre os olhos. Tem canto variado e é um ótimo imitador de outras aves.

Hábitos sociais: Vivem em bandos de até 15 indivíduos ou aos casais.

Hábitos alimentares: Se alimentam de invertebrados, sementes e frutos.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos com gravetos, grama e algodão. Põem de 3 a 4 ovos verde-azulados com manchas marrom que levam cerca de 14 dias para eclodirem. O casal cuida dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Importante: Todos os animais fotografados e usados em nossas matérias não sofreram quaiquer danos, estando em plena liberdade na natureza.

Um grande abraço!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Bem-te-vizinho

Bem-te-vizinho

Nome científico: Philohydor lictor.

Sinônimos: Bem-te-vizinho-do-brejo, Lesser kiskadee (inglês) e Benteveo chico (espanhol).


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em todo o continente americano, menos em florestas densas.

Habitat: Gosta de matas abertas, semi-abertas, orlas de matas, capoeiras, várzeas, etc.

Características: É muito parecido com o bem-te-vi, só que em miniatura. Possui dorso cinza-escuro, cabeça branca, com uma listra negra no rumo dos olhos, peito e ventre amarelos.

Hábitos sociais: Vivem aos casais  ou em pequenos grupos.

Hábitos alimentares: Se alimentam de insetos capturados em pleno voo e de pequenas frutas.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos em galhadas baixas sobre água ou protegidas por formigueiros. Põem de 2 a 3 ovos que levam cerca de 18 dias para incubarem. O casal cuida dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina e serpentes arborícolas, que se alimentam de seus ovos ou filhotes.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observação: Nenhum animal usado em nossas matérias sofreu quaisquer danos, estando em plena liberdade na natureza.

Um grande abraço!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Japu

Japu

Nome científico: Pasarocolius decumanus.

Sinônimos: Fura-banana, japu-gamela, japuguaçu, japu-preto e rei-congo.


    Foto; Daniel Carvalho Gonçalves


Características: É uma pássaro de cerca de 48 centímetros de comprimento, negro, com bico e parte inferior da cauda e parte inferior das asas amarelos, vistos com mais nitidez durante o voo.

Ocorrência: Ocorre em quase toda a América do Sul e no Brasil, menos no sul.

Habitat: Gosta de florestas semi-abertas, bordas de florestas, várzeas, cerrados, etc.

Hábitos sociais: Vivem em colônias, normalmente com um macho dominante.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Hábitos alimentares: Alimentam-se de frutas.

Reprodução: Fazem seus ninhos no alto de palmeiras ou árvores altas, com folhas de palmeiras entrelaçadas com capim, parecendo uma bolsa dependurada. Põem 1 ou 2 ovos que levam cerca de 22 dias para chocarem. A fêmea cuida do filhote. São, em média, 3 ninhadas por ano.


    Ninho dependurado em uma palmeira         Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observação: Nenhum animal usado em nossas matérias sofreu quaisquer danos, estando em plena liberdade na natureza.
Abraço!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Tico-tico-rei-cinza

Tico-tico-rei-cinza

Nome científico: Lanio pileatus.

Sinônimos: Abre-fecha, maria-fita, cravina, galinho-da-serra, batalha, tico-tico-do-sertão, tico-tico-rei, primavera e cibispo.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, no Nordeste e em Minas Gerais.

Características: É uma ave de cerca de 14 centímetros de comprimento, com dorso cinza-escuro, peito e ventre cinza num tom mais claro, com um topete preto e que, quando eriçado, mostra-se vermelho. Possui canto melodioso. A fêmea é parda no dorso e cinza bem claro no peito e ventre.

Habitat: Gosta de lugares abertos como cerrados, matas ciliares e brejos.

Hábitos sociais: Vivem aos casais.

Hábitos alimentares: Se alimentam de insetos, artrópodes e grãos.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Faz seu ninho em árvores baixas, põe de 3 a 5 ovos, que levam cerca de 13 dias para chocarem. O casal cuida dos filhotes.

Predadores: O vira-bosta ou melro comem seus ovos e substituem pelos seus.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observação: Nenhum animal usado em nossas matérias sofreu quaisquer danos, estando em plena liberdade na natureza.

Um grande abraço!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Periquito-rei

Periquito-rei

Nome científico:  Aratinga aurea.

Sinônimos:  Periquito-estrela, jandaia-estrela, ararinha, maracanã-de-testa-amarela e jandaia-coquinho.

Ocorrência: Argentina, Bolívia, Paraguai, Peru, Suriname e Brasil.

Características: É uma ave de cerca de 28 centímetros, dorso verde-bandeira, ventre e peito verde-amarelado, garganta cinza, cabeça verde-bandeira, ao redor dos olhos e uma coroa alaranjada.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Habitat: Gosta de florestas subtropicais, campos, matas ciliares, cerrados, caatingas, sempre próximo a lugares úmidos.

Hábitos sociais: Vivem aos casais. São monogâmicos e passam a vida inteira juntos.

Hábitos alimentares:  Se alimentam de frutas e sementes de frutas.

Reprodução: Fazem seus ninhos em ocos de árvores ou escavam cupinzeiros nos altos das árvores, onde depositam 3 ovos que levam cerca de 22 dias para eclodirem. O casal cuida dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina, serpentes arborícolas e micos (ovos).

Status ecológico: Corre risco de extinção por causa do esgotamento de seu ambiente natural.

Preservar é dever de todos, uma vez que a vida no planeta, inclusive a nossa, depende dessas ações positivas.
Um grande abraço!

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Anu-branco

Anu-branco

Nome científico: Guira guira.

Sinônimos: Rabo-de-palha, pelincho e piririgua.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em praticamente todo o Brasil, menos no extremo norte.

Características: É um pássaro de cerca de 40 centímetros de comprimento; dorso marrom; cauda comprida com uma listra preta; peito, ventre e cabeça branco-amarelado; bico forte e curvo, na cor cinza; possui um odor forte e desagradável.

Habitat: Gosta de espaços abertos como campos, pastos, cerrados, caatingas e orlas de matas.

Hábitos sociais: Vivem em bandos.

Hábitos alimentares: Comem gafanhotos, percevejos, aranhas, lagartas, pequenos roedores, filhotes de outras aves, pequenos peixes, frutas , sementes, etc.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos em palmeiras ou árvores altas. Seus ovos são brancos, salpicados de verde e levam, em média, 22 dias para chocarem. Essas aves não tem muito zelo pelo ninho, sendo esse muitas vezes abandonados, disputados pelas fêmeas, os ovos as vezes são jogados fora e substituídos. Os filhotes saem do ninho sem condição de voar e são cuidados pelos pais até terem autonomia.

Predadores: Aves de rapina, serpentes, pequenos caninos e pequenos felinos.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Seriema

Seriema

Nome científico: Cariama cristata.

Sinônimos: Sariema e seriema-de-pé-vermelho.


    Foto; Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência:  Bolívia, Paraguai, Uruguai, Argentina e em praticamente todo o Brasil, menos na Amazônia.

Habitat: Gosta de espaços abertos como campos, cerrados e caatingas.

Características: É uma ave de cerca de 70 centímetros de altura, com dorso cinza escuro com tendência para o marrom-claro, peito e ventre claros, pernas e pés vermelhos, bico vermelho,possui um penacho típico acima do bico, é a única ave brasileira que possui cílios. Tem um canto estridente, bem característico.

Hábitos sociais: Vivem aos casais e em bandos.

Hábitos alimentares: Se alimentam de insetos, aracnídeos, cobras, répteis e pequenos roedores.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos com gravetos, e podem variar de poucos centímetros do chão até 5 metros de altura. Põem 2 ovos que levam entre 24 e 30 dias para incubarem. O casal cuida dos filhotes.

Predadores: Raposa, gato-do-mato, irara, aves de rapina (filhotes) e algumas serpentes.

Status ecológico: Ainda sem risco de extinção. Mas seu habitat está sendo ameaçado pelo desmatamento.

Um grande abraço preservacionista!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Pica-pau-de-topete-vermelho

Pica-pau-de-topete-vermelho

Nome científico: Campephilus melanoleucos.

Sinônimos: Pica-pau-de-garganta-preta.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em todo o Brasil, menos no sul do país.

Características: É uma ave de cerca de 30 centímetros de comprimento, com o ventre carijó, peito e garganta negros, com o topete vermelho, dorso negro, uma listra branca que começa no bico, abaixo dos olhos, até as asas e outra no dorso.

Habitat: Gosta de orla de matas ou matas semi-abertas.

Hábitos sociais: Vivem solitários ou aos casais.

Hábitos alimentares:  Se alimentam de insetos como formigas e cupins, larvas e frutos.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos em ocos de árvores, põem de 2 a 3 ovos, que levam, em média, 20 dias para eclodirem. O casal se reveza em chocá-los.

Predadores: Aves de rapina.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observação: Nenhum animal fotografado e usado em nossas matérias sofreu quaisquer danos, estando em plena liberdade na natureza.

Abraço!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Pica-pau-do-campo

Pica-pau-do-campo

Nome científico: Colaptes campestris.

Sinônimos: Chã-chã.


    Foto; Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência:  Uruguai, Paraguai, Bolívia, Argentina e em todo o Brasil, menos na Amazônia.

Características: É uma pássaro de cerca de 30 centímetros de comprimento, cabeça preta, branca e amarela, por baixo do bico uma mancha preta, garganta amarela, peito carijó e dorso preto. 

Habitat: Gosta de espaços abertos como cerrados, caatingas, orlas de matas, etc.

Hábitos sociais: Vivem aos casais e, mais raramente, em bandos.

Hábitos alimentares: Comem formigas, cupins e outros insetos e suas larvas.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos em buracos em barrancos ou em ocos de árvores. Põem 4 ou 5 ovos que levam, em média, 20 dias para incubarem. O casal cuida dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina e serpentes arborícolas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Importante: Todos os animais fotografados para nossas matérias não sofreram quaisquer danos, estando em plena liberdade na natureza.
Toda forma de vida deve ser preservada, pois, tem um papel importante na natureza.
Abraço!




sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Imbiruçu

Imbiruçu

Nome científico: Pseudobombax grandiflorum.

Sinônimos: Embiruçu.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados do sudeste e sul da Bahia.

Habitat: Mata atlântica e cerrado.

Ambiente: Quente e bem iluminado, solos pobres, com duas estações, uma seca e outra chuvosa.

Características: É uma árvore de até 10 metros de altura, tronco grosso e casca grossa, bem esgalhado, com folhas verde-brilhante, flores amarelo-pálido. Os frutos são uma cápsula dura, marrom. É bastante usada como planta ornamental em grandes jardins. Perde as folhas no inverno Floresce no m~es de julho e frutifica em setembro/outubro.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Irré

Irré

Nome científico: Myiarchus swaisonii.

Sinônimos: Swaison's flycatcher, em inglês.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre em toda a América do Sul. É uma ave migratória de pequenas distâncias.

Características: É uma ave de cerca de 19 centímetros com a cabeça parda, dorso pardo com algumas penas brancas e peito e ventre amarelo-pálido.

Habitat: Gosta de lugares abertos como campos e cerrados.

Hábitos sociais: Vivem solitários.

Hábitos alimentares: Insetos, artrópodes e frutas.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Os casais se encontram e permanecem juntos até criarem os filhotes. Fazem seu ninho em ocos de pau, usando pelos de animais ou painas naturais. Põem 2 a 3 ovos que levam cerca de 18 dias para eclodirem.

Predadores: Aves de rapina e, mais raramente, gambás.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Um grande abraço!


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Alma-de-gato

Alma-de-gato

Nome científico: Piaya cayana.

Sinônimos: Alma-perdida, alma-de-caboclo, atibaçu, atingaú, chincoã, crocoió, maria-caraíba, meia-pataca, oraca, pato-pataca, piá, picuã, rabilonga, rabo-de-palha, tincoã, tinguaçu, uirapagé e pecuã.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil e em quase toda a América latina.

Características: É um pássaro de cerca de 50 centímetros de comprimento, dorso marrom-ferrugem, peito cinza, bico amarelo, ventre cinza-escuro a ferrugem, olhos vermelhos, cauda longa, ferrugem com manchas brancas por baixo. Seu canto parece um miado de filhote de gato.

Habitat: Gosta de espaços abertos como orlas de matas, cerrados, caatingas, matas ciliares, etc.

Hábitos sociais: Vivem solitários ou aos casais.

Hábitos alimentares: Comem insetos, lagartas, frutinhas e ovos de outras aves.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos com gravetos mal entrelaçados, põem 5 a 6 ovos que levam cerca de 15 dias para incubarem. O casal choca e cuida dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina e serpentes arborícolas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Aprenda a ver a natureza como um único organismo, onde todos os seres são inter-dependentes e necessários.
Um grande abraço!

domingo, 4 de agosto de 2013

Pitiguari

Pitiguari

Nome científico: Cyclarhis gujanensis.

Sinônimos: Gente-de-fora-vem.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre em praticamente todo o Brasil.

Características: É um pássaro de cerca de 18 centímetros de comprimento, com cabeça e bico desproporcionais ao seu tamanho. Cabeça e nuca cinza, faixa marro-avermelhado sobre os olhos, alto da cabeça cinza-escuro, dorso pardo, ventre e garganta cinza bem claro, com uma faixa amarela no peito. Tem um canto bastante melodioso.

Habitat: Gosta de espaços abertos, vive em matas ciliares, orla de matas, cerrados e campos.

Hábitos sociais: Vivem aos casais.

Hábitos alimentares: Comem insetos, larvas e pequenos frutos.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem ninho em forquilhas de árvores altas. Põem 3 a 4 ovos brancos salpicados de roxo, que levam cerca de 15 dias para incubarem. O casal compartilha a incubação e o cuidado com os filhotes.

Predadores: Aves de rapina e serpentes arborícolas.

Status ecológico: Em risco de extinção.

Preserve a natureza como um bem de todos!
Abraço!


terça-feira, 30 de julho de 2013

Tangará-de-crista-vermelha

Tangará-de-crista-vermelha

Nome científico: Antilopia galeata.

Sinônimos: Soldadinho, tangará-rei, tangará-de-chifre, tangará-chifrudo, dançarino-de-crista-vermelha e manaquim.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Paraguai, Bolívia e Brasil, nos estados do Maranhão, Piauí, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e no Distrito Federal.

Características: É um pássaro de cerca de 15 centímetros de comprimento, corpo todo preto, com uma crista vermelha exuberante. A fêmea é amarela, com tendência para o marrom.

Habitat: Gosta de lugares abertos como cerrados, caatinga, campos, orla de matas, matas ciliares, etc.

Hábitos sociais: Vivem solitários, encontrando-se apenas para reprodução.

Hábitos alimentares: Comem frutas e insetos.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: O macho escolhe e defende seu território e normalmente se acasala com mais de uma fêmea, sendo esse seu único papel na reprodução. Apenas a fêmea constrói o ninho, choca e cuida dos filhotes. Põe 1 ou 2 ovos que levam em tono de 20 dias para eclodirem.

Predadores: Aves de rapina.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Um forte abraço preservacionista!