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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Socozinho

Nome científico: Butorides striata.

Sinônimos: Socó-estudante, socó-í e socó-mirim.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em todo o território brasileiro.

Características: É uma ave de mais ou menos 36 cm de comprimento, com 45 de envergadura. Bico comprido, pernas amarelas, com penas que mesclam preto, marrom e branco. Perto do período de acasalamento os machos ficam com as penas do peito castanho-avermelhado.

Habitat: Prefere ambientes com bastante água, como lagoas, brejos, rios e córregos.

Hábitos sociais: Vivem solitários.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Hábitos alimentares: Sua dieta é feita de pequenos peixes e larvas aquáticas de insetos.

Reprodução: Põem 2 ou 3 ovos que eclodem em cerca de 25 dias. Apenas a fêmea cuida dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina que podem atacar os filhotes, serpentes aquáticas e pequenos felinos.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Está nas mãos de cada um de nós cumprir nosso papel altamente significante na manutenção de condições ambientais que permitam que esse seres existam no futuro. 
PENSE NISSO!
Abraço!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Capivara

Capivara

Nome científico: Hydrochoerus hydrochaeris.

Sinônimos: Carpincho ou capincho.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em quase toda a América do Sul.

Características: É um animal de porte médio, podendo chegar a 1,20 de comprimento e até 80 kg. Tem pelo grosso, marrom, focinho curto e largo, orelhas pequenas e grandes dentes incisivos. Pode viver até 20 anos.

Habitat: Vive próxima a rios, córregos e lagoas, Uma vez que usa a água para se refugiar dos seus predadores.

Hábitos alimentares: Come frutas, castanhas, cocos, milho e, principalmente, raízes.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Hábitos sociais: Vivem em bandos de até 30 animais, formados por fêmeas, filhotes e um macho dominante. O macho possui uma glândula sebácea usada para demarcar dominância através do cheiro.

Predadores: Felinos e o próprio homem.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Sua carne é muito apreciada, razão pela qual ainda é caçada na natureza. Mas existem criatórios legalizados que comercializam sua carne, não sendo preciso, por isso, caçá-las na natureza.
Vamos preservar esse bem que é de todos.
Abraço!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

As deliciosas frutas do cerrado

O cerrado é um dos biomas mais interessantes para se visitar, observar, aprender e maravilhar. Mas, além de todo o seu mistério e cenários deslumbrantes, tem também muitas frutas deliciosas. Nesse artigo, apresentaremos algumas delas. 

Melancia-de-tatu
Foto; Evandro Carlos Ferreira dos Santos

A melancia-de-tatu, Melancium campestre, ou menlancia-do-cerrado, como também é chamada, é uma fruta em miniatura da melancia comum e tem sabor muito próximo. Gosta de lugares bem ensolarados e solos bem drenados.

Araçá-amarelo
    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

O araçá-amarelo, Psidium cattleianum, é um arbusto que pode chegar aos 2,5 metros de altura. É uma fruta saborosa, com umazedinho de fundo muito bom. Se parece com uma goiaba pequena, inclusive suas folhas.

Cajuzinho-do-cerrado
    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

O cajuzinho-do-cerrado, Anacardium humile, é uma miniatura do caju comum. O sabor é idêntico. A planta pode chegar aos 60 cm de altura. Gosta de lugares bem ensolarados e solos bem drenados. Uma delícia.

Mama-cadela
    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

A mama-cadela, Brosimum gaudichaudii, além de ser medicinal, possui um fruto estético e saboroso, de casca e polpa amarelas. É um arbusto de até 2 metros de altura e gosta de lugares mais protegidos do vento como matas e bordas de matas.

Murici-de-ema
    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

O murici-de-ema, Byrsonima basiloba, é apenas uma das muitas espécies de muricis encontradas no cerrado. É um subarbusto de até 70 cm de altura. Seus frutos são globulares, de cor amarelo-limão e tem um sabor levemente adstringente.

Jatobá
    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

O jatobá é uma árvore grande, que pode chegar facilmente aos 30 metros de altura. Seu fruto tem cheiro e sabor fortes, porém muito doces. Sua casca é muito dura, protegendo sua polpa por muito tempo, mesmo depois de maduro. Sua polpa é bastante adocicada e gruta nos dentes e céu da boca, quando ingeridos.
É usada medicinalmente.

Cagaita
    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

A cagaita é o fruto da cagaiteira, Stenocalyx dysintericus, árvore do cerradp que pode alcançar até 6 metros de altura. Seu fruto, quando maduro, deve ser comido com muita moderação, pois, pode causar dores estomacais e diarréia, pois, fermenta-se muito rápido. A planta, folhas e cascas, são usadas para combater esses mesmos males, devido a uma grande concentração de tanino.

Macaúba
    Foto; Evandro Carlos Ferreira dos Santos

A macaúba, é a fruta da macaubeira, Acrocomia aculeata, uma palmeira que chega, em média, aos 15 metros. É uma fruta de casca dura, polpa marela, doce e gostosa, e castanha de bom sabor, porém, quando madura, muito dura para se comer. A palmeira é bastante ornamental, mas exige bastante espaço, pelo tamanho e por ter muitos espinhos nas hastes das folhas e troco.

Futuramente traremos outros artigos sobre mais frutas do cerrado. Há uma variedade enorme delas e vale a pena conhecê-las e provar do seu sabor único e agradável.Não deixe de nos acompanhar nessaaventura.
Abraço!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Lagoa do tabuleiro pequeno


A lagoa do tabuleiro pequeno se localiza a 5 km do centro da cidade de Paraopeba, região central de Minas Gerais.  


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Cerca de 80% de sua margem está localizada em uma área de preservação ambiental e os outros 20% estão em área particular. Em um dos lados tem vegetação típica do cerrado, com pequizeiros, araticuns, e árvores baixas e retorcidas.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Do outro lado, está cercada por mata de transição, com árvores maiores de até 20 metros de altura. Por estar numa reserva, sua diversidade mantém-se quase inalterada, apresentando-se muito bem preservada.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Sua flora é exuberante, com plantas aquáticas como o aguapé e juncos, lugares que certamente abrigam jacarés e serpentes.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Em sua mata de transição podem ser encontradas algumas espécies de bromélias, ainda intocadas, aumentando ainda mais o fascínio por essa natureza generosa.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Insetos venenosos, como esses marimbondos vistos acima exigem um pouco de atenção, mas mostram a beleza de tanta diversidade.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Sua diversidade da fauna pode ser percebida por patos selvagens,, que pescam tranquilos em suas águas calmas.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Por estar localizada entre o cerrado e as matas de serras, é fonte de bebida e esconderijo noturno para vários animais como lobos, raposas, jaguatiricas e jacarés.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos               Os blogueiros Evandro e Daniel 


Quando encontramos lugares assim, tão perto da civilização, mas ainda bem preservados, nos enchemos de ânimo, pois, acreditamos ser realmente possível, mesclar desenvolvimento, sem agredir nosso patrimônio ambiental. Se um dia tiverem a oportunidade de conhecer, certamente terão essa mesma alegria e admiração, mesmo porque esse artigo não mostra todo o potencial que essa lagoa oferece. Espero que tenham gostado dessa matéria.
Um grande abraço!


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Formiga-onça

Formiga-onça

Nome científico: Dasymutilla occidentalis  e  Traumatomutilla manca.

Sinônimos: Bunda-de-ouro, Chiadeira, Feiticeira, Formiga-cascavel, Formiga-ferro, Oncinha e Tajipucu.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, em todo o território nacional.

Habitat: Gosta de áreas abertas, com capim vegetação baixa.

Características: Embora seja conhecida como formiga, se trata de uma vespa. A fêmea é áptera (sem asas), tem entre 20 mm e 50 mm de comprimento, parece uma formiga gigante, nas cores preta/vermelha, preta/laranja ou preta/amarela. 




Foto: Maria do Carmo Silva



Hábitos alimentares: Se alimentam de outros insetos, como formigas e até insetos maiores encontrados mortos.

Hábitos sociais: Tanto o macho como a fêmea vivem solitários.

Reprodução: As cores vibrantes da fêmea são um chamativo para o macho, e, como não possui asas, anda quase sem parar durante o dia, para facilitar que seja vista e também em busca de insetos tais como grilos e formigas maiores, nos quais depositará seus ovos. Suas larvas se desenvolvem parasitando esses insetos, até estarem em formação plena. Uma vez desenvolvidos, são autônomos e independentes. Os machos desenvolvem asas, o que facilita a busca pela fêmea, daí a sua preferência por lugares de pouca ou nenhuma vegetação.

Predadores: Algumas aves.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Conhecer a natureza é um prazer que se renova  a cada dia, com uma nova descoberta, com um novo mistério que se apresenta diante de nós. Preservá-la é essencial e dever de todos sempre.
Abraço!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Caracará


Nome científico: Caracara plancus.

Sinônimos: Carcará, Carancho, Caracaraí, Gavião-de-queimada.


     Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em todo o continente americano, menos na Cordilheira dos Andes.

Características: É uma ave de 56 cm de comprimento, com 1,23 metro de envergadura. Possui bico adunco e alto, Tem a face vermelha, parte superior preta, peito marrom claro com riscos pretos, parte de baixo das pontas das asas brancas e pescoço branco com bege.


     Foto: Evandro  Carlos Ferreira dos Santos


Habitat: Gosta de ambientes abertos, campos, capoeiras, orla de matas.

Hábitos alimentares: Se alimenta de lagartos, cobras, sapos, caramujos, filhotes de outras aves, minhocas e frutos como cocos.

Hábitos sociais: Vivem solitários, em casais ou em bandos.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Reprodução: Fazem os ninhos em bainhas de folhas de palmeiras ou na copa de árvores altas. Põem 2 ovos brancos com manchas marrons avermelhadas. A incubação dura de 28 a 32 dias. O filhote leva cerca de 90 dias para voar, sendo, nesse período cuidado pelos pais.

Predadores: Algumas serpentes de hábitos arborícolas podem atacar os filhotes, mas sua maior ameaça é o homem para defender as ninhadas de aves domésticas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observe a natureza ao seu redor, sinta sua beleza e a real utilidade de todos os seres que convivem.
Abraço!