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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Fazenda da Lapa

Fazenda da lapa

A Fazenda da Lapa se localiza na zona rural, a 15 quilômetros da cidade de Jequitibá, Minas Gerais, Brasil. Fica próximo à Serra do Cipó. De propriedade do senhor Marcos, possui uma área ambiental bem preservada e rica de biodiversidade.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Vimos, em meio à exuberância da sua natureza, bromélias, cactos, pássaros e répteis. A maior parte da propriedade é formada por serras, cânions e pequenos vales. Muitos locais de difícil acesso. Possui, ainda, cinco grutas conhecidas, podendo abrigar mais algumas ainda não exploradas.


    O grupo Speleo-Titã com Jefferson, Bruno, Daniel, Evandro e o nosso guia local, Nilson         Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Tivemos a grata alegria de conhecer duas de suas cavernas: a Gruta do Cipó, conhecida assim porque seu aceso era através de um cipó e a Gruta dos morcegos. Para quem gosta de aventura e de natureza é um excelente local. O proprietário, senhor Marcos, proíbe a entrada de pessoas estranhas e não autorizadas, visto que uma parcela irresponsável das pessoas que visitaram o local depredaram o patrimônio natural, fazendo inscrições nas paredes das cavernas e deixando lixo no local.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


O local possui curiosidades arqueológicas como essa inscrição de baixo relevo em uma cavidade na rocha, em uma das serras.
Abaixo, podemos ver uma saída de água da Gruta da Lapa. Nesse ponto não foi possível entrar na caverna, mas o grupo Speleo-TItã, acredita que deve existir uma entrada paralela ou superior que conduza a maiores salões. 


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Dá para ver a pureza da água que flui através das pedras, fria e leve, uma joia incrustada em em meio a paisagem agreste da serra.
Qualquer pessoa ou grupo que se interesse em conhecer e pesquisar a natureza do local pode entrar em contato com o proprietário através do e-mail do grupo Speleo-Titã: speleotita@yahoo.com.br  .


  Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ainda voltaremos ao local para conhecer e, quem sabe, descobrir novas grutas e pesquisar toda a sua biodiversidade, trazendo em nossas páginas os mistérios ali abrigados. Agradecemos ao senhor Marcos por essa oportunidade.
Um abraço preservacionista!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Socó-boi

Socó-boi

Nome científico: Tigrisoma lineatum.

Sinônimos: Socó-pintado, socó-boi-ferrugem, iocó-pinim, taiaçu.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre na América Central, Bolívia, Argentina e em todo o Brasil.

Características: É uma ave de cerca de 70 centímetros de altura, 1,20 de envergadura, com o dorso e o ventre cinza-escuro, o pescoço, garganta e parte do peito marrom-ferrugíneo, com duas listras brancas desde a base do bico até o peito. Bico cinza-escuro com detalhes amarelos na base. Pernas escuras.

Habitat: Gosta de margens de rios, lagoas e pântanos.

Hábitos sociais: Vivem solitários ou em casais.

Hábitos alimentares:  Come crustáceos, répteis, anfíbios, peixes, larvas aquáticas e insetos.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos em árvores altas, põem 2 ou 3 ovos que levam, em média, 22 dias para eclodirem. Os pais cuidam dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina, serpentes arborícolas, pequenos felinos e répteis como o jacaré.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Noivinha-branca

Noivinha-branca

Nome científico: Xolmis velatus.

Sinônimos: Lavadeira, lavadeira-grande, lavandeira, noivinha e pombinha-das-almas.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, desde a Foz do Amazonas até parte da região Sul, concentrando-se principalmente no Sudeste.

Habitat: Gosta de espaços abertos como cerrados, caatingas, campos e várzeas.

Características: É uma ave migratória com 20 centímetros de comprimento, com a parte inferior da cabeça, garganta, peito e ventre brancos, parte superior da cabeça branca, levemente maculada de um tom ferrugíneo, dorso e parte superior e posterior da cauda ferrugíneo. As asas tem algumas penas brancas nas laterais. Muito confundida com a lavadeira-mascarada, sendo, porém um pouco maior e com maior quantidade de branco no corpo.

Hábitos sociais: Vivem solitárias ou aos casais.

Hábitos alimentares: Comem pequenos frutos, mas sua dieta baseia-se principalmente em insetos capturados durante o voo. Pode ser vista no alto das árvores dando essas investidas para capturar insetos.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Constrói seus ninhos em forma de tigela ou de cestinho em galhos de árvores, em ocos de árvores ou aproveitam casas desocupadas de joão-de-barro. Põem 2 ou 3 ovos que levam, em média, 18 dias para chocarem. Os pais cuidam dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina e algumas serpentes arborícolas, mais raramente, pequenos felinos.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Um grande abraço!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Tuim

Tuim

Nome científico: Forpus xanthopterygius.

Sinônimos: Cuiúba, papacum, periquito-de-são-josé.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Colômbia, Bolívia, Paraguai, Peru e Brasil.

Habitat: Gosta de espaços abertos como campos, cerrados, caatingas e várzeas.

Características: É um pássaro de cerca de 15 centímetros de comprimento com o corpo variando entre o verde-claro, quase amarelo, até o verde-escuro no dorso. Um diferencial em relação a outros periquitos é o detalhe azul nas últimas penas das asas, visto principalmente durante o voo.

Hábitos sociais: Vivem aos casais e podem se reunir em grupos para se alimentarem.

Hábitos alimentares: Se alimentam de sementes, frutas, flores e algumas ervas.



    Foto: Evandro Carlos ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos em ocos de árvores, em casas desocupadas de joão-de-barro e em cupinzeiros nas árvores. Põem de 3 a 8 ovos que levam, em média, 17 dias para chocarem. Os pais cuidam dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina, micos-estrela e algumas serpentes arborícolas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço a todos!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Periquito-de-encontro-amarelo

Periquito-de-encontro-amarelo

Nome científico: Brotogeris chiriri.

Sinônimos: Periquito-de-asa-amarela e periquito-estrela.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência:  Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Peru e Brasil, nas regiões Centro-oeste, Sudeste, Sul e parte do Nordeste.

Habitat: Gosta de espaços abertos como cerrados, campos, caatingas, várzeas e capoeiras.

Características: É uma ave de cerca de 15 centímetros, verde-claro, bico pequeno, uma anel de cor clara ao redor dos olhos, sem penas, parte de suas asas são amarelas, o que é visto principalmente durante o voo.

Hábitos sociais: Vivem aos casais ou em grupos. Mesmo em grupo é possível visualizar como os casais se distinguem um do outro.

Hábitos alimentares: Se alimentam de frutos, principalmente frutos com casca dura, sementes, flores e, mais raramente, néctar.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos em ocos de árvores, em casas abandonadas de joão-de-barro e em cupinzeiros de árvores, onde escavam seus próprios ninhos.

Predadores: Aves de rapina e serpentes arborícolas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço a todos que fazem algo em prol da preservação!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Tesoureiro

Tesoureiro

Nome científico:  Tyrannus savana.

Sinônimos: Tesourinha, tesoureira, tesoura, tesourinha-do-campo.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre em toda a América do Sul e em parte da América do norte. É uma ave migratória, sendo vista em grande quantidade em alguns períodos do ano e quase nunca em outras.

Habitat: Como o próprio nome científico sugere, gosta de savanas, espaços abertos como o cerrado, a caatinga e orlas de matas.

Características: É um pássaro de cerca de 40 centímetros de comprimento, sendo quase a metade de cauda. Possui a parte de cima da cabeça preta, garganta e parte do pescoço, peito e ventre brancos, dorso marrom escuro, quase negro. Possui voo elegante, principalmente durante a captura de insetos.

Hábitos sociais: Vivem em grupos, raramente aos casais.

Hábitos alimentares: Se alimentam de pequenas frutas como o da erva-de-passarinho (ajudam a disseminar a espécie, pois, não ingerem as sementes, e, ao limpar o bico nas árvores, deixam as sementes plantadas) e insetos capturados durante o voo.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Reprodução: Fazem seus ninhos em barrancos ou em árvores altas, põem de 1 a 3 ovos que levam, em média, 14 dias para eclodirem. Os pais cuidam dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina e algumas serpentes arborícolas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observação: Nenhum animal fotografado e usado em nossas matérias sofreu quaisquer danos, estando em plena liberdade na natureza.
Abraço!

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Fruta-azul

Fruta-azul

Nome científico: Coccocypselum lanceolatum.

Sinônimos: Cauabori, veludo-rasteiro e azulzinha-do-bosque.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados do Sul, Sudeste e Nordeste.

Ambiente: Gosta de solos ácidos, bem drenados e matéria orgânica resultante da decomposição de folhas das árvores. Cresce sob a meia-sombra proporcionada pelas árvores do cerrado, dos campos eou da caatinga.

Características: É uma planta rasteira de cerca de 50 centímetros de diâmetro, com folhas aveludadas, verde-escuro, flores roxas e frutos azuis, semelhantes à uma pequeníssima pera. Atualmente vem sendo usada em jardinagem por sua beleza singular. Floresce de dezembro a janeiro e frutifica do final de janeiro à março. Seus frutos são comestíveis e dão um suco de sabor ímpar, diferente.



    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Como fazer a semeadura: Suas sementes são negras e minúsculas. Semeie sobre um canteiro previamente preparado com terra fofa e folhas moídas. Proteja contra o sol direto. As sementes levam de um até seis meses para brotarem.

Status ecológico: Devido à grande colheita de seus frutos, sem deixar semente em seu habitat natural, em alguns lugares já se encontra em extinção.

É importante ao encontrá-la na natureza, semear suas sementes no solo ao redor da planta mãe.
A natureza agradece!