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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Maminha-de-porca

Maminha-de-porca

Nome científico: Zanthoxilum rhoifolium.

Sinônimos: Mamica-de-porca, mamiqueira, mamica-de-cadela, juva, juvevê, espinho-de-vintém, mamica-de-condela, sauco, tachuelo, tambetari e mapurite.


                      Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai, Venezuela e Brasil, em praticamente todo o seu território.

Habitat: Matas de galeria, matas secas, cerrado e carradão.

Tipo de solo: Gosta de solos semi-ácidos e bem drenados.



                      Foto: Maria do Carmo Silva


Características: É uma árvore de porte pequeno/médio, chegando a 12 metros de altura, tronco reto, claro, com espinhos proeminentes, de base larga e ponta fina, bastante esgalhada, densamente folhada, folhas ovais, opostas, imparipenadas. Flores abundantes, melíferas. Frutos pequenos, arredondados. Floresce em outubro a fevereiro e frutifica de fevereiro a junho.

Luminosidade: Intensa, sol pleno.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Usos: Empregada no reflorestamento primário, pelo seu rápido crescimento e pelo fornecimento de sombra para plantas secundárias. Sua madeira é de baixa qualidade.

Observação: É uma árvore muito útil para o equilíbrio da natureza uma vez que fornece alimento para insetos e pássaros, oferece abrigo para pássaros e sombra, como já mencionado, que favorece o crescimento de plantas secundárias.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Baru

Baru

Nome científico: Dipterix alata.

Sinônimos: Bugueiro, cumaru, castanha-de-bugre, barujo, cambaru, feijão-coco e feijão-baru.


    Foto: Maria do Carmo Silva

Origem: Bolívia, Paraguai, Peru e Brasil, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Características: É uma árvore de até 20 metros de altura, bastante esgalhada, densamente folhada, folhas ovais, opostas, simples, verde-escuras. Floresce nos meses de março e abril, frutifica nos meses de junho a agosto. Fruto oval, semi-ferruginosos. Possui castanha de ótimo sabor.

Ocorrência: Ocorre no cerrado e matas de transição entre a mata atlântica e cerrado.

Tipo de solo: Gosta de solo semi-ácido, pouco compactados e bem drenados.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade: Sol pleno.

Multiplicação: Por sementes.

Usos: Embora sua madeira seja de qualidade, seu principal uso são as castanhas que podem ser consumidas in natura ou em doces.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Ameiva-verde

Ameiva-verde

Nome científico: Ameiva ameiva.

Sinônimos: Ameiva, calango-verde, lagarto-terreno-sul-americana, zandoli, amazon whiptail e rancerunner amazon.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Ocorre na maior parte das Américas do sul e central.

Características: É um lagarto de até 50 centímetros de comprimento, com a parte anterior do corpo verde-fosco a verde-vivo, parte posterior do corpo verde mesclado com marrom, listra marrom nas laterais do corpo e, principalmente nos machos, uma sequência de pintas brancas laterais. Esse das fotos ainda é um filhote. Hibernam nos meses de maio a julho.

Habitat: Gosta de locais abertos como campos, cerrados, caatingas, etc.

Hábitos sociais: Vive solitário.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de insetos, sapos, aracnídeos e filhotes de outros lagartos.



    Foto: Maria do Carmo Silva


Reprodução: Ocorre principalmente nos meses de agosto a dezembro. A fêmea põe os ovos debaixo de folhas velhas, troncos em decomposição ou em buracos cavados por ela. São chocados sozinhos, apenas sob a temperatura do local escolhido. Após nascerem, os filhotes são autônomos. Poucos chegarão à idade adulta.

Predadores: Aves de rapina, serpentes e outros lagartos. 

Status ecológico: No geral, não correm risco imediato de extinção. Mas em alguns locais já se torna difícil vê-los. 

Importante: Não adote esses animais como animais de estimação. Uma das causas de seu desaparecimento gradativo é o tráfico de animais silvestres. Embora de coloração bonita, o lugar desses animais é na natureza, onde contribuem para um equilíbrio ecológico ao fazerem parte de uma importante cadeia alimentar.

Abraço preservacionista!



quinta-feira, 28 de julho de 2016

Escorpião-amarelo

Escorpião-amarelo

Nome científico: Tityus serrulatus.

Sinônimos: Escorpião.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nas regiões centro-oeste e sudeste.

Características: É um artrópode, aracnídeo, de cerca de 7 centímetros de comprimento, com pernas e cauda amarelas e tronco marrom, quase negro. Possui 8 pernas, 2 quelíceras que ficam na parte anterior da boca, 2 palpos que são usados para agarrar suas presas, cauda com vesícula de veneno e ferrão no final.

Habitat: Gosta de entulhos, locais escuros com folhas secas, troncos de árvores, pedras, etc.

Hábitos sociais: Vive solitário.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de baratas, aranhas e até mesmo outros escorpiões.

Reprodução: Reproduz em partenogênese, ou seja, não precisa de acasalamento. Existem apenas fêmeas e todo animal adulto pode se reproduzir sozinho. São vivíparos. Os filhotes recém-nascidos andam nas costas da mãe até fazerem a primeira troca de pele. A partir daí, são independentes.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Predadores: Lacraia, louva-deus, aves e alguns mamíferos como os quatis.

Ação do veneno: Seu veneno é neurotóxico. Na maioria dos acidentes, provoca apenas inchaço, vermelhidão, forte dor local que se irradia para o membro afetado. Causa maior preocupação nos casos em que a vítima é criança (por não ter desenvolvido ainda a imunidade), em idosos (por terem imunidade mais baixa) e em alérgicos ao veneno específico. O veneno age sobre a parte do cérebro que controla a respiração e pode levar a óbito, caso não seja socorrido a tempo. O melhor procedimento é levar a vítima a um hospital para que seja diagnosticada a necessidade ou não de se tomar o soro anti-escorpiônico.

Mitos: Colocar o escorpião em álcool para passar no local após a picada. Não passe nada no local afetado.
Colocar o escorpião na cachaça para tomar depois da picada corta o efeito do veneno. Errado. isso pode piorar a situação, pois o álcool ampliaria e aceleraria a ação do veneno.

Cuidados: Mantenha entulhos longe de casa. Não deixe folhas secas amontoadas. Combata baratas e aranhas, pois são seus alimentos preferidos.

Observação: Mantenha seu quintal ou casa livre dos escorpiões, pois são perigosos. No entanto, se encontrar esse animal na natureza, não o mate, pois, faz parte de uma cadeia alimentar importantíssima para o meio ambiente e para a preservação como um todo. Ele alimenta-se e serve de alimentação, mantendo a cadeia equilibrada.

Abraço preservacionista!


sexta-feira, 22 de julho de 2016

Micônia

Micônia

Nome científico: Miconia pepericarpa.

Sinônimos: Não conheço nenhum sinônimo popular.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados da Bahia, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo.

Tipo de solo: Gosta de solos semi-ácidos e bem drenados.

Luminosidade: De meia-sombra a sol direto.

Características: É um arbusto lenhoso de até 2, 5 metros de altura, pouco esgalhado, folhas lanceoladas, opostas cruzadas, verde-escuras. Floração pequeníssima, amarelo-pálida. frutifica no inverno. Frutos em cachos com cerca de 15 centímetros de comprimento, arredondados, pequenos, avermelhados, doces, levemente apimentados.



    Foto: Maria do Carmo Silva


Habitat: Gosta de matas ciliares, matas de galeria, cerrado rupestre e orlas de matas.

Utilidade: No meio ambiente é útil como sombreamento para mudas de árvores maiores e seus frutos são alimento para uma boa variedade de aves.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço preservacionista!

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Angelim-de-morcego

Angelim-de-morcego

Nome científico: Andira anthelmia.

Sinônimos: Angelim-amargoso, angelim-pedra, angelim-do-campo.


    Foto: Maria do Carmo Silva


Ocorrência: Brasil, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia.

Tipo de solo: Prefere solos semi-ácidos e bem drenados.

Luminosidade: Sol direto.

Características: É uma árvore de até 10 metros de altura, bem esgalhada, densamente folhada, com folhas opostas, imparipenadas, simples, ovadas, verde-brilhantes. Possui densa floração, em cachos vistosos, rosa-arroxeadas. Floresce em janeiro a fevereiro. Frutifica de junho a agosto. Frutos arredondados, verde-fosco. Permanecem verdes mesmo depois de maduros. São excelente fonte de alimentação para mamíferos e aves.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Habitat: Gosta de cerrados, campos abertos e orla de matas.

Usos: É usado na recuperação de matas como planta pioneira devido à velocidade que desenvolve e pela sombra proporcionada às plantas secundárias. Sua raiz é usada, no conhecimento popular, como inseticida.

Status ecológico: Sem risco de extinção.
Abraço preservacionista!

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Garça-vaqueira

Garça-vaqueira

Nome científico: Bulbucus ibis.

Sinônimos: Garça-boiadeira, cunacoi, cupara e garça-boieira. Em inglês: Cattle egret.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Em todo o Brasil.

Características: É uma ave de até 53 centímetros de altura e envergadura de até 95 centímetros. Possui durante boa parte do ano as penas todas brancas. Durante o período de reprodução, o macho apresenta penachos, peito e parte do dorso levemente alaranjados. Bico amarelo, pernas e pés negros. Diferencia-se da garça-branca-pequena pelo bico amarelo e pelo comportamento quanto à alimentação.

Habitat: Diferente das outras espécies de garças, essa espécie, dificilmente é vista em lagoas e rios. Prefere, normalmente os pastos e campos abertos, segundo animais leiteiros e de corte como bois e vacas, daí o seu nome popular.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de insetos que são espantados pelos animais em pastagens e sementes.

Hábitos sociais: Vivem em grupos de até 30 animais.



    Foto: Maria do Carmo Silva


Reprodução: Faz seu ninho coletivamente em árvores próximas de rios e lagoas. Põe de 4 a 5 ovos que levam entre 22 a 26 dias para eclodirem. Os pais cuidam dos filhotes por aproximadamente 30 dias.

Status ecológico: Sem risco de extinção.
Abraço preservacionista!